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Luiz Fara Monteiro

Avião de companhia dos EUA é atingido por tiros de fuzil ao tentar pousar no Haiti

Aeronave voou da Flórida para Porto Príncipe, mas precisou arremeter e desviar a rota para a República Dominicana; uma aeromoça ficou ferida

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara MonteiroOpens in new window

Avião de companhia aérea low cost dos Estados Unidos foi alvo de disparos no Haiti Alan Wilson/Flickr (Sob Licença Creative Commons)

Um avião de uma companhia aérea dos Estados Unidos foi atingido por tiros de fuzil ao tentar pousar em Porto Príncipe, capital do Haiti, nesta segunda-feira (11).

A aeronave — um Airbus A-320, que operava o voo NK951 da empresa low cost Spirit Airlines — foi obrigada a arremeter após os disparos. Segundo a empresa, uma aeromoça ficou ferida por um tiro de raspão.

O voo saiu de Fort Lauderdal, na Flórida, e pousaria no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, mas acabou desviando a rota para Santiago de los Caballeros, na vizinha República Dominicana.

Para fugir do ataque, o avião se dirigiu à República Dominicana Reprodução/AirNav RadarBox

O mapa da rota do avião, com dados do AirNav RadarBox, mostram o desvio abrupto do voo no momento dos tiros.


Logo após o ataque, autoridades locais fecharam o aeroporto da capital e todos os voos do dia foram cancelados.

Por sua vez, a Spirit Airlines anunciou que o avião foi tirado de circulação temporariamente e que todos os voos para o Haiti foram interrompidos.


Vídeos e fotos divulgados em redes sociais mostram a fuselagem do avião atingida pelas balas, assim como sua estrutura interna.

O caso é mais uma mostra do momento de tensão interna do país, com gangues que disputam o poder. Os embates entre grupos armados rivais é ainda mais intenso na capital Porto Príncipe.

Em março, um confronto entre gangues foi registrado no aeroporto internacional da cidade. Não ficou imediatamente claro se o ataque, que foi o maior na história do Haiti envolvendo o aeroporto, foi bem-sucedido.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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