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Luiz Fara Monteiro

Boeing com 184 a bordo pousa em emergência após desmaio de piloto

Comandante de 30 anos de idade reclamou de dor no peito e aumento da frequência cardíaca antes de desmaiar na cabine de comando

Luiz Fara Monteiro|Do R7


Boeing 737-800 da TAROM: pouso de emergência após desmaio do comandante
Boeing 737-800 da TAROM: pouso de emergência após desmaio do comandante

Um voo da companhia TAROM, da Romênia, teve que realizar um pouso de emergência depois que o comandante passou mal enquanto estava em rota para o Egito.

O Boeing 737-800, matrícula YR-BGK, realizava o voo RO-7673 de Timisoara, na Romênia, para Hurghada, no Egito, com 184 passageiros a bordo.

O Primeiro Oficial relatou que a aeronave estava em rota no nível de voo FL370, cerca de 150 milhas náuticas (277 km) ao sul de Bucareste, no espaço aéreo búlgaro, quando o comandante ficou incapacitado. O copiloto realizou uma rápida análise nos parâmetros de voo e optou por dar meia-volta e desviar para Bucareste.

A aeronave pousou com segurança na pista 26R de Bucareste cerca de 80 minutos após a decolagem e permaneceu no solo por cerca de 90 minutos, como informa o Aviation Herald.


A companhia aérea confirmou que a "emergência médica de um dos membros da tripulação de comando" levou a tripulação a desviar para Bucareste.

De acordo com relatos da mídia na Bulgária, o comandante de 30 anos de idade reclamou de dor no peito enquanto pilotava o avião e registrou aumento da frequência cardíaca. Logo a seguir ele caiu inconsciente na cabine de comando. Informes relatam que o comandante está em recuperação.

Em 27 de março de 2023, a AIAS (Autoritatea de Investigații și Analiză pentru Siguranța Aviației Civile) - autoridade de aviação civil da Romênia - anunciou: "Em 25 de março de 2023, por volta das 17h21, horário local, a AIAS foi notificada sobre a ocorrência de um evento de aviação civil no Aeroporto Henri Coandă, Otopeni, no qual a aeronave Boeing B738, registrada YR-BGK realizou um pouso de emergência, sem vítimas. O evento está sendo investigado pela AIAS."

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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