Com mercado aquecido e gastos recordes, 2026 deve ser um ano intenso para viagens corporativas

As projeções para 2026 apontam para um dos anos mais movimentados da última década para as viagens corporativas. Um relatório da Alagev indica o Brasil como o 10º maior mercado de viagens e despesas corporativas do mundo, movimentando cerca de US$ 30,5 bilhões ao ano. Enquanto isso, dados da InfoMoney mostram queda nas dinâmicas exclusivamente on-line: ações do Zoom, por exemplo, recuaram de US$ 559 em 2020 para cerca de US$ 73 em 2025.

Segundo João Paulo Brasil, assistente de Marketing da Real Seguro Viagem, esse retorno aos deslocamentos presenciais tem explicação prática. “Muitas empresas optaram por substituir o custo fixo de uma sede física por viagens pontuais, que são mais variáveis. Em 2026, viajar a trabalho deve deixar de ser visto como custo operacional e passar a ser entendido como investimento em capital relacional”, afirma.

Dados da VOLL, com base em 750 mil usuários, indicam que o volume de viagens cresceu 47% entre janeiro e março de 2025 na comparação anual. No mesmo período, a Abracorp registrou faturamento de R$ 1,21 bilhão em agosto, avanço de 2,41% sobre 2024. Serviços aéreos representaram quase 60% do total.

O avanço da demanda aumenta também a preocupação das empresas com riscos e segurança. João Paulo destaca que muitas organizações subestimam questões essenciais. “Além de imprevistos logísticos, como cancelamentos de voos e extravio de bagagem com itens profissionais, cresce a necessidade de suporte em saúde mental. A telemedicina voltada ao bem-estar emocional do colaborador é uma das assistências mais procuradas”, diz.

Para ele, o seguro viagem corporativo passa a ocupar papel estratégico na proteção de funcionários e no controle de riscos financeiros. As coberturas incluem assistência médica, extravio de bagagem, cancelamentos, repatriação e suporte para agendas urgentes. “Quando a empresa contrata um seguro, protege patrimônio, agenda e reputação, permitindo que o colaborador mantenha foco no trabalho”, explica.

O setor também deve avançar na personalização. “As políticas corporativas de viagem vão incorporar seguros mais ajustados ao perfil individual do viajante. As seguradoras sabem que cada profissional tem necessidades específicas e oferecem opções mais flexíveis e variadas”, diz João Paulo.

A Real Seguro Viagem atua há quase duas décadas oferecendo soluções corporativas e individuais, com plataforma que compara preços e coberturas e atendimento 24 horas.

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