Como driblar a alta das passagens aéreas sem perder oportunidades na alta temporada
Com o período de recesso de fim de ano e férias escolares próximo, a concorrência com os viajantes a lazer cresce e as empresas recorrem à tecnologia para atender às necessidades do viajante a trabalho e ainda economizar
Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara Monteiro e Luiz Fará Monteiro
Os gestores de viagens corporativas estão em uma encruzilhada. Os preços das passagens aéreas estão em alta no mesmo momento em que o volume de oportunidades de viagens a negócios não param de crescer. Com o recesso de fim de ano e período de férias escolares se aproximando, a concorrência por espaço em voos, hospedagem e restaurantes se torna um agravante.
“Estas forças combinadas dificultam a obtenção de descontos favoráveis, termos contratuais ou outros benefícios para os viajantes nas negociações com fornecedores”, diz Luiz Moura, cofundador da agência de viagens corporativas VOLL e conselheiro de turismo da FecomercioSP.
Os gastos do setor aumentaram 47% em 2022 e chegaram a US$ 1,03 trilhão, conforme divulgado pela Global Business Travel Association (GBTA) em agosto. Agora, a expectativa de atingir níveis pré-pandêmicos foi antecipada já para o próximo ano, quando deverá alcançar US$ 1,4 trilhão.
No Brasil, a alta de 23,7% no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022 superou o patamar pré-pandemia, segundo dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), desenvolvido pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV). O volume representa um incremento de R$ 6,4 bilhões no setor.
Os números impressionantes se devem à demanda reprimida após a pandemia de Covid-19 e às condições econômicas globais mais favoráveis em 2022 e 2023, que superaram a expectativa de retomada. Mas como driblar a alta das passagens aéreas e outros custos das viagens sem perder as oportunidades de negócios presenciais? O especialista Luiz Moura dá 5 dicas:
1 - Planeje com antecedência
Ao planejar com antecedência, o viajante tem tempo hábil para acompanhar as variações de preço. O ideal é se programar para antecipar a compra das passagens com pelo menos três semanas antes da data da viagem.
Por exemplo, em uma ponte aérea saindo do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino ao Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a mesma passagem aérea pode ter aumento de até 216% se, ao invés de comprada com 20 dias de antecedência, ela for adquirida apenas 3 dias antes;
2 - Datas flexíveis
Teste turnos e dias diferentes ao simular a compra de passagens aéreas para a mesma viagem;
3 - Hospedagem
Teste também um dia antes ou depois para partida e chegada, para a mesma viagem, quando possível. Como estratégia de retomada sustentável de negócios, muitas redes de hotéis estão adotando políticas de precificação dinâmica — similar à que já é praticada pelos aplicativos de mobilidade urbana —, elevando os preços das diárias em períodos de alta procura e ocupação.
4 - Chegadas e partidas
Avalie ainda opções diferentes de aeroportos. Um exemplo é Maragogi, em Alagoas. A cidade do litoral nordestino está praticamente à mesma distância tanto do aeroporto de Maceió (124km), capital do mesmo estado, quanto de Recife (130km), capital do estado vizinho Pernambuco;
5 - Turismo a trabalho
No caso do viajante corporativo, a empresa que tem em mãos ferramentas modernas, como plataformas que ofereçam recursos arrojados, terão com certeza mais chances de economizar, pois por meio delas é possível ter comparativos de preços, mais agilidade e transparência no processo de reservas.
A agência de viagens corporativas VOLL é protagonista em seu setor com desenvolvimento de tecnologia própria, com uso via plataforma e app, capaz de otimizar as viagens de ponta-a-ponta e ainda gerar economia de pelo menos 30% para as empresas com turismo corporativo.
“É fundamental organizar a agenda corporativa para que encontros e eventos presenciais com times de outros países não sejam realizados em períodos de alta demanda, como feriados regionais, por exemplo. Por isso sugerimos que os gestores de viagens adotem campanhas de comunicação interna de engajamento dos líderes para o acompanhamento próximo dos orçamentos das viagens corporativas”, diz Eduardo Vasconcellos, diretor financeiro da VOLL.
A startup atende mais de 300 companhias do porte de Itaú, Nubank, Fundação Dom Cabral, iFood e Andrade Gutierrez, totalizando cerca de 500 mil usuários mensais regulares. Seu crescimento em 2022 foi de 150% em comparação com o ano anterior, quando faturou R$ 200 milhões. Em outubro, a VOLL (www.govoll.com) lançou sua solução digital para gestão de viagens global e unificada, com operação multilíngue e conteúdo multimoedas. A partir da tecnologia mobile-first exclusiva oferecida pela agência de viagens corporativas, gestores de viagens e facilities passaram a ter acesso a conteúdos de fornecedores locais de passagens aéreas, hotéis, locadoras de veículos e outros serviços de viagens e mobilidade, em português, inglês e espanhol e em oito moedas, sem cobrança de taxa de câmbio. A empresa já está atendendo empresas que operam na América Latina, Europa e EUA.
Sobre a VOLL – A VOLL é protagonista da revolução no mercado de gestão de viagens, mobilidade e despesas corporativas no Brasil. Como a maior agência de viagens corporativas da nova economia, ela une tecnologia e atendimento premium para unificar e simplificar todas as etapas da jornada corporativa. Além de oferecer uma série de serviços customizados, a VOLL oferta com exclusividade seu meio de pagamento digital 100% pré-conciliado, permitindo que em um único app seja feita toda a organização da viagem até a gestão das despesas, em tempo real. Hoje, os mais de 500 mil usuários são atendidos 24/7, via canais diversos, por uma equipe especializada espalhada por todo o território nacional e unidades em São Paulo e Belo Horizonte. A VOLL é uma scale-up investida pela Vivo e pela Localiza e uma das integrantes do ranking 100 Startups to Watch 2021. Dentre seus clientes, destacam-se o Banco Itaú, CPFL, iFood, Nubank, Andrade Gutierrez, Sodexo e Estácio.
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