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Luiz Fara Monteiro

Brasil não tem nenhuma companhia aérea entre as melhores do mundo em 2023; veja o ranking

Avaliação global de usuários feita pelo AirHelp Score traz Azul na 47ª posição e Gol no 68º lugar  

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara Monteiro e Luiz Fará Monteiro

Qatar Airways: mais bem avaliada no AirHelp Score
Qatar Airways: mais bem avaliada no AirHelp Score

Nenhuma companhia área brasileira figura entre as mais bem avaliadas do mundo em 2023. É o que revela o ranking internacional AirHelp Score, divulgado nesta semana. As empresas Azul e Gol foram listadas no levantamento, mas passaram longe do topo, ocupando 47º e 68º lugares, respectivamente. Na edição do ano passado, a Latam Airlines ocupou a quinta posição e, neste ano, acabou não aparecendo na relação.

A Qatar Airways repetiu o feito de 2022 e foi novamente considerada a melhor companhia aérea na avaliação dos passageiros. A empresa obteve 8,38 como nota; ela se destaca pela opinião dos usuários (8,8), pontualidade (8,4) e consistência no processamento de reclamações (8).

Na atual edição do ranking, foram listadas 83 companhias aéreas, avaliadas por cerca de 16 mil usuários de 58 países. A pesquisa, realizada de janeiro a outubro deste ano, foi estruturada em três temas centrais: pontualidade dos voos, qualidade do serviço das companhias aéreas e processamento de reclamações com base na eficiência do atendimento de pedidos de indenização de clientes.

Entre as aéreas nacionais, a Azul (47ª posição) foi bem avaliada em termos de performance de partida e chegada no horário (8,3) e serviços (8,4), mas recebeu apenas 3,5 de nota para processamento de reclamações e chegou a 6,74 na pontuação final. A Gol (68° lugar) recebeu nota 7,9 para pontualidade, 7,8 para serviço e apenas 2 em relação ao atendimento de reclamações de usuários — o pior índice nacional registrado —, alcançando pontuação final de 5,89.


“Este ranking mostra que as companhias aéreas brasileiras continuam ficando muito atrás de suas concorrentes. O levantamento conta apenas com a avaliação dos passageiros e acaba deixando claro que ainda há um longo caminho a percorrer para que os usuários mudem essa percepção. Elas ainda deixam muito a desejar em casos de reclamação ou queixa. Temos como missão auxiliar os passageiros aéreos a reivindicar seus direitos garantidos pela lei e conscientizá-los em quais circunstâncias são cobertos pelo Código de Defesa do Consumidor”, avalia Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp no Brasil.

Publicado desde 2015, o ranking AirHelp Score é a avaliação mais abrangente e precisa de companhias aéreas e aeroportos com o intuito de ajudar os passageiros a planejar melhor seus voos. Ele é produzido pela AirHelp, que é líder mundial na defesa dos passageiros aéreos e já atendeu cerca de 20 milhões de pessoas.


Veja o top 10 do ranking

1 - Qatar Airways (Catar): 8,38


2 - Eurowings (Alemanha): 8,37

3 - LOT Polish Airlines (Polônia): 8,11

4 - Etihad Airways (Emirados Árabes Unidos): 8,09

5 - All Nippon Airways (Japão): 8,09

6 - Austrian Airlines (Áustria): 8,07

7 - American Airlines (Estados Unidos): 7,97

8 - China Airlines (Taiwan): 7,92

9 - Widerob (Noruega): 7,89

10 - United Airlines (Estados Unidos): 7,88

47 - Azul Linhas Aéreas (Brasil): 6,74

68 - Gol Linhas Aéreas (Brasil): 5,89

Sobre a AirHelp

A AirHelp é uma empresa mundial especializada em direitos de passageiros aéreos que ajuda os viajantes a negociar indenizações por voos atrasados ou cancelados e em casos de recusa de embarque. A empresa também toma medidas legais e políticas para apoiar o crescimento e a aplicação dos direitos dos passageiros aéreos em todo o mundo. A AirHelp já ajudou 2 milhões de pessoas a receber indenização, está disponível em todo o mundo e dá suporte em 18 idiomas. A companhia também oferece gratuitamente o Guia dos Direitos do Passageiro Aéreo 2023. Trata-se de um manual simples, didático e prático, criado com o objetivo de garantir aos passageiros informações, assistência básica e procedimentos de indenização quando o voo não sai como planejado. 

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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