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Luiz Fara Monteiro

Executivo denuncia agressão a funcionária de companhia aérea em Guarulhos

Vice-presidente de Clientes do Grupo LATAM Airlines, Paulo Miranda pede prioridade à segurança de funcionários de todas as empresas

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Funcionária agredida por passageiro em aeroporto Reprodução rede social

O executivo Paulo Miranda, vice-presidente de Clientes do Grupo LATAM Airlines, recorreu a uma rede social para denunciar e pedir providências contra a violência a que funcionários de companhias aéreas são submetidos nos aeroportos.

Leia o relato:


Modo Avião — Explicado: #TolerânciaZero

Hoje volto com outro episódio — desta vez, muito menos bonito e inspirador. Mas nem por isso menos crítico. E Não Pode Continuar Acontecendo. Ontem, no GRU Airport - Aeroporto Internacional de São Paulo, uma de nossas agentes de embarque — Camila G — foi agredida fisicamente por um indivíduo.


Esta pessoa havia perdido sua conexão devido à neblina e ventos fortes em São Paulo — um atraso causado por condições climáticas totalmente fora do controle de qualquer empresa.

Nossa equipe já havia reacomodado o passageiro no próximo voo disponível. Quando Camila usou o celular para ajudar a traduzir e explicar a situação, ele respondeu com violência. Ela sofreu uma luxação grave em três dedos e precisou ser encaminhada ao posto médico.


Este não é um caso isolado. Só em julho de 2025, já registramos 10 casos em GRU — e temos documentados várias dezenas mais espalhadas pelo Brasil — incluindo:👉 Tapas👉 Empurrões👉 Agressões verbais👉 E agora, mais uma lesão grave. Vamos ser absolutamente claros:

• As equipes de aeroporto seguem protocolos de segurança obrigatórios e procedimentos das companhias aéreas, e não têm autonomia para ignorar ou descumprir regulamentos


• Elas não controlam atrasos, conexões ou o clima

• Elas fazem tudo o que está ao alcance para #ajudar — e merecem trabalhar com segurança e dignidade. Para Camila, para a Dhyellen Oliveira (que lidera o time de conexões e esteve ao lado da Camila dando apoio), e para todos os membros da equipe em solo de todos os aeroportos da rede: tenho um orgulho imenso de tudo o que vocês fazem. Obrigado. Saibam que estou com vocês. Seguiremos pressionando para que a segurança de todos os colaboradores — de todas as empresas, não só da LATAM Airlines— seja tratada como prioridade absoluta. Isso precisa parar.

A humanidade no transporte começa com a forma como tratamos quem está ali para servir. Não existe justificativa — nenhuma — para agressões físicas ou verbais.

É hora de todos — reguladores (ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil), passageiros, companhias aéreas e aeroportos — se comprometerem com uma política de tolerância zero contra abusos, e com a criação de listas de restrição (“no fly list”) para passageiros violentos. Esse tipo de comportamento não tem lugar em voo algum, em parte alguma, em nenhuma empresa.

É um problema que atinge toda a indústria — e que exige uma resposta coletiva, urgente e firme.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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