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Luiz Fara Monteiro

IATA lamenta a entrada em vigor da Taxa de Utilização do Aeroporto Internacional Jorge Chávez em Lima, no Peru

Medida enfraquece a competitividade do principal aeroporto do país e limita seu crescimento

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Aeroporto Internacional Jorge Chávez Vince Thigpen via Wikimedia Commons

A Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) lamenta que o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) e a Lima Airport Partners (LAP) não tenham chegado a uma solução em relação à Taxa de Utilização do Aeroporto Internacional Jorge Chávez (TUUA), que entrou em vigor neste dia 7 de dezembro, impondo a cada passageiro em conexão no Aeroporto Internacional Jorge Chávez de Lima um pagamento adicional de US$ 11,86 por trecho.

Esta medida enfraquece a competitividade do principal aeroporto do país e limita seu crescimento. Com a introdução da TUUA, prevê-se que o tráfego internacional aumente apenas até 3% ao ano até 2041, enquanto seria possível crescer 9% sem a taxa.


A indústria tem colaborado conforme o pedido do presidente, José Jerí, e apresentou ao governo peruano propostas para alcançar um acordo consensual que teria garantido a sustentabilidade da concessão e do sistema aeroportuário nacional sem repassar custos aos passageiros, protegendo a demanda e a conectividade. Outros aeroportos na região, como Bogotá, Panamá, Santiago e Cidade do México, não aplicam uma cobrança deste tipo e têm se destacado nos últimos anos pelo seu crescimento e posição estratégica como hubs regionais.

“Lamentamos que a Lima Airport Partners tenha agido pensando unicamente em seus próprios interesses, sem considerar o bem-estar dos passageiros, sobretudo, do Peru e de seus cidadãos. A TUUA não só aumentará os custos, mas limitará o crescimento do Aeroporto Jorge Chávez e reduzirá as opções de voo para os passageiros. Esta decisão enfraquece seu papel como hub internacional e compromete a competitividade do Peru em comparação com outros países da região”, destacou Peter Cerdá, vice-presidente regional da IATA para as Américas.


A IATA lamenta que até o momento não tenham sido alcançadas soluções e reafirma seu compromisso de continuar colaborando com o Governo peruano para identificar alternativas sustentáveis que protejam os viajantes, incentivem o crescimento do setor aéreo e reforcem a conectividade e a competitividade do país.


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