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Luiz Fara Monteiro

Milhas aéreas movimentam economia e beneficiam empresas e consumidores 

Com as várias possibilidades de uso desse bem, inclusive a venda, todos saem ganhando: quem acumula milhas, quem não tem, e até companhias aéreas e programas de fidelidade, diz plataforma MaxMilhas

Luiz Fara Monteiro|Do R7

Movimento de passageiros no Aeroporto de Brasília
Movimento de passageiros no Aeroporto de Brasília

Já tem algum tempo que viajar com milhas deixou de ser exclusividade dos clientes frequentes de alguma companhia aérea. Esse mercado chegou a todos os consumidores com o surgimento da parceria entre programas de fidelidade e bancos e operadoras de cartão de crédito, possibilitando, por exemplo, acumular pontos no cartão de crédito e transformá-los em milhas aéreas. Junto com novas possibilidades de acúmulo, surgiu também outras formas de uso das milhas, que não se limitam apenas à troca de produtos ou serviços. A venda de milhas, por exemplo, vem trazendo inúmeros benefícios para o setor de fidelização e viagens, que está sofrendo com a alta nos preços. 

Segundo estimativa da MaxMilhas, primeiro marketplace de passagens aéreas emitidas com milhas para o consumidor final, as passagens ficaram 52% mais caras no segundo trimestre de 2022. Enquanto isso, o preço da passagem com milhas no mesmo período subiu em média 16%. E o que a venda de milhas tem a ver com isso? É simples: quem não usar as milhas pode vendê-las e fazer renda extra com elas; e quem não tem, consegue comprar passagens emitidas com milhas, que costumam ser mais baratas que as tarifadas. 

Alternativa de passagens mais em conta que utiliza desse recurso, a MaxMilhas impacta positivamente o mercado, em geral, como explica o CEO e fundador da travel tech, Max Oliveira. “Mais de um quarto dos viajantes da MaxMilhas afirmam que, sem os preços encontrados na plataforma, não seria possível viajar. Com isso, vemos mais pessoas viajando e movimentando todo o setor”, destaca. 

Criada em 2013, a plataforma já intermediou a venda de quase 100 bilhões de milhas. "A MaxMilhas surgiu como uma oportunidade simples e segura para a venda de milhas de consumidores que não as usariam para viajar. Essas milhas acabavam expirando e o consumidor perdendo dinheiro", ressalta Max Oliveira. O executivo explica que as milhas expiradas são prejuízo para o cliente, que paga por elas direta ou indiretamente. O custo está embutido em passagens aéreas, anuidade de cartões de crédito, em pacotes de milhas comprados à parte, entre outros serviços. 


Já para as companhias aéreas, a venda de milhas representa maior ocupação nos voos, uma vez que quem não tem milhas ainda assim consegue viajar de avião. Os programas de fidelidade também saem ganhando, pois esse mercado passa a ser visto como mais rentável para os consumidores, uma vez que há mais opções de uso das milhas acumuladas, inclusive para gerar renda extra.

Não é de hoje que esse mercado deixou de funcionar exclusivamente como forma de fidelização de clientes. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), dos 97,1 bilhões de pontos/milhas emitidos no quarto trimestre de 2021, apenas 4,8% são provenientes das companhias aéreas. Os bancos e o varejo foram responsáveis por 95,2% dos pontos/milhas emitidos pelos programas de fidelidade.


Isso significa que a esmagadora maioria dos pontos/milhas que circulam no mercado de fidelidade não vem de clientes frequentes das companhias aéreas. Esse bem é comercializado entre empresas e oferecido ao cliente como benefício. Contudo, quem paga a conta é o consumidor sempre que adquire algum produto ou serviço dessas empresas.

Enquanto isso, no resgate de pontos/milhas, a lógica se inverte: 82,5% dos pontos/milhas viraram passagens de avião no quarto trimestre de 2021. Ou seja, mesmo vindo majoritariamente dos bancos e varejos, o maior resgate de pontos/milhas é mesmo no setor aéreo. 


Atualmente, as milhas e os pontos são entendidos como bens e possuem valor comercial. No mesmo período, a ABEMF registrou um faturamento bruto de R$ 1,89 bilhões de suas associadas, empresas que administram milhas áreas e pontos, 11,7% a mais do que no 4° trimestre de 2020. Os indicadores mostram o quanto esse mercado é lucrativo.

Em um momento em que o setor de viagens se recupera após o profundo impacto sofrido pela pandemia da Covid-19 e carrega as consequências da alta na inflação, as milhas aéreas se reforçam como um mercado importante e que agrega valor para todos os lados: clientes com milhas a expirar, viajantes que procuram passagens aéreas mais baratas, programas de fidelidade que movimentam ainda mais milhas e companhias aéreas que garantem maior ocupação dos voos. 

A MaxMilhas é uma plataforma pioneira de pesquisa, comparação e compra de passagens aéreas mais econômicas, que oferece combinações inteligentes de tarifas, entre elas, passagens emitidas com milhas de pessoas cadastradas no site. Em 2021, ainda na superação da pandemia da Covid-19, lançou novos produtos: pacotes exclusivos de viagens e reserva de hotéis no mundo todo com descontos. Ao longo de sua trajetória, a travel tech integrou o programa da Endeavor (2017), foi eleita Startup do Ano pelo Startup Awards (2017), entrou no ranking das revistas Época Negócios e PEGN das "100 Startups Brasileiras para Ficar de Olho” (2018), conquistou o Prêmio E-Commerce Brasil de Inovação (2018) e foi escolhida, em 2021, pela 4ª vez consecutiva, uma das melhores empresas para se trabalhar em Minas Gerais, seguindo no top 10 do ranking regional do GPTW. A empresa também integra o ranking nacional do GPTW de melhores empresas de Tecnologia para se trabalhar, além do ranking de Hotelaria e Turismo.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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