Programas de fidelidade faturam R$ 5,8 milhões no segundo trimestre de 2025

As empresas de fidelidade ampliaram seu faturamento em 13,3% no segundo trimestre de 2025, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), alcançando um total de R$ 5,8 milhões. No mesmo período, os pontos/milhas acumulados por consumidores brasileiros somaram 245,3 bilhões, representando um crescimento de 17,8%, também na comparação anual.

O resgate, ou seja, a troca do saldo acumulado por produtos e serviços, chegou aos 216,2 bilhões de pontos/milhas, com um avanço de 16,8% em relação ao mesmo período de 2024. O destino principal desse saldo acumulado continua sendo as passagens aéreas, para onde foram 74,8% dos pontos/milhas resgatados. Além disso, os dados mostram que os participantes realizaram mais de 12 milhões de transações em seus programas de fidelidade no 2T25, um aumento de 9,5% sobre o 2T24.

Para Paulo Curro, diretor executivo da ABEMF, os avanços são resultados de um mercado que vem se consolidando como um importante aliado de empresas que querem se relacionar melhor com seus consumidores, e também de clientes que desejam receber e aproveitar benefícios em troca de sua fidelidade a determinada marca. “É um setor que só tende a crescer, à medida que, por um lado, mais e mais companhias aderem às estratégias de fidelização e, por outro, os consumidores aprendem a usar mais e melhor esses programas em seu cotidiano”, diz o executivo.

O aprendizado na utilização dos programas de fidelidade também pode ser mensurado pelo indicador de breakage, que considera os pontos/milhas que os participantes deixam expirar. No segundo trimestre deste ano, a taxa ficou em 12%, o menor percentual dos últimos cinco anos. “Isso significa que os consumidores estão, de fato, usando mais seus pontos/milhas acumulados”, explica o diretor da associação.

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