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Luiz Fara Monteiro

 Restrição no espaço aéreo da Suíça deixa avião russo preso em Genebra

Aeronave da Aeroflot que chegou de Moscou neste domingo à cidade suíça tem viagem de volta incerta   

Luiz Fara Monteiro|Do R7

Aeroflot: voos restritos em vários países
Aeroflot: voos restritos em vários países

A decisão da Suíça de fechar o espaço aéreo para aeronaves de origem russa causou uma situação inusitada: um avião da companhia russa Aeroflot está retido no aeroporto internacional de Genebra, na Suíça, impedido de deixar o país.

De acordo com dados da plataforma de monitoramento online RadarBox, o Airbus A321-200, de registro VP-BOE, fabricado há 8 anos, partiu neste domingo (27) de Moscow (SVO / UUEE) às 13h01 rumo a Genebra (GVA / LSGG), onde pousou às 15h56 pelo horário de verão da Europa (CEST).

O avião está programado para seguir para a cidade russa de Mineralnye Vody às 19h10, mas até o momento não há confirmação sobre a decolagem.

A Suíça seguiu Noruega e Finlândia, que nas últimas horas decidiram por acompanhar a iniciativa da União Europeia de fechar seu espaço aéreo para aeronaves russas, como forma de pressionar o presidente Valdimir Putin a cessar os ataques contra a Ucrânia. 


As restrições de espaços aéreos de ambos os lados têm gerado desvios de rotas e cancelamentos de voos para várias companhias. 

Voo procedente de Moscou está retido em Genebra
Voo procedente de Moscou está retido em Genebra

Incidentes também são registrados. O governo canadense acusou a Aeroflot de violar a restrição de seu espaço aéreo neste domingo. Os voos SU 159, de Cancun para Moscou e o SU 111, de Miami para a capital russa cruzaram o território canadense sem autorização. Autoridades do Canadá abriram uma investigação sobre seu controle de tráfego aéreo para apurar as circunstâncias e estudam medidas contra a Aeroflot. 


Nos Estados Unidos autoridades avaliam proibir aviões russos em seu espaço aéreo. Enquanto não se chega a uma decisão, o governo americano apela para que seus cidadãos deixem a Rússia imediatamente em voos comerciais, citando um número crescente de companhias aéreas cancelando voos à medida que os países fecham seu espaço aéreo para aquele país. 

Um veto dos americanos aos russos pode prejudicar a Boeing. Segundo o site Aeroin, o motivo estaria não apenas porque a fabricante conta com fornecedores do mundo todo, mas também porque depende diretamente da Rússia para o transporte de peças de suas aeronaves.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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