Voos longos e imprevistos: o que considerar antes da Copa de 2026

A Copa do Mundo de 2026, marcada para junho e julho, promete lotar voos com torcedores brasileiros rumo aos Estados Unidos, Canadá e México. Mas, além do passaporte e da camisa da seleção, um item vem se destacando nos preparativos: o seguro viagem.

“Alguns custos com transtornos, como os médicos caso aconteça algum acidente, são extremamente altos na América do Norte. Para exemplificar, procedimentos médicos nos Estados Unidos podem custar entre US$ 1.000 e US$ 10.000, dependendo da complexidade”, alerta Hugo Reichenbach, sócio e diretor de operações da Real Seguro Viagem.

O alerta faz sentido. Uma estimativa da Somma Investimentos, baseada nos gastos da Copa do Catar, indica que acompanhar a Copa de 2026 por cerca de 15 dias pode ultrapassar R$ 25 mil por pessoa, somando passagens aéreas, hospedagem, alimentação e ingressos. Dentro dessa conta, o seguro viagem aparece como item de proteção essencial — afinal, quem desembolsa tanto para viver a experiência não quer ver tudo comprometido por um imprevisto.

Segundo Emilly Chagas, Líder de Marketing da Real Seguro Viagem, durante grandes eventos como a Copa do Mundo o fluxo intenso de turistas aumenta a probabilidade de imprevistos, especialmente em países com longas distâncias entre sedes e alto custo de vida.

“Os principais riscos envolvem problemas de saúde, atrasos de voos, extravio de bagagem e cancelamentos inesperados. Um bom seguro oferece cobertura imediata em situações como emergências médicas e hospitalares, intoxicações alimentares, acidentes e até doenças respiratórias, comuns em ambientes com grandes aglomerações”, explica.

A Real Seguro Viagem atua há mais de uma década no mercado e se consolidou como uma das principais plataformas de comparação e contratação de seguros do país, ajudando viajantes a escolherem o plano ideal conforme destino, duração e perfil de viagem.

Viajar para a América do Norte também exige atenção redobrada na escolha do plano, já que os custos médicos na região estão entre os mais altos do mundo. “Uma simples consulta pode ultrapassar US$ 300, e uma internação hospitalar pode chegar facilmente a US$ 20 mil ou mais”, reforça Emilly. Por isso, ela recomenda planos com cobertura mínima entre US$ 60 mil e US$ 100 mil, garantindo segurança em emergências mais sérias e evitando despesas inesperadas.

Além da questão médica, há riscos como emergências, extravio de malas, cancelamento de voos e até perda de documentos, que podem transformar o sonho em pesadelo. “Em todos esses casos, o seguro oferece cobertura e assistência 24 horas, garantindo mais tranquilidade para curtir a Copa sem preocupações”, completa Hugo Reichenbach.

Outro ponto essencial é o planejamento. Deixar para contratar o seguro perto da data pode significar pagar mais caro, ter menos opções de cobertura ou até enfrentar restrições para condições pré-existentes de saúde. “Quando o viajante adquire o seguro em cima da hora, ele corre o risco de não ter cobertura imediata, escolher planos inadequados e pagar mais caro, especialmente em grandes eventos como a Copa. O ideal é contratar o seguro assim que comprar as passagens”, orienta Emilly Chagas.

Com a procura por passagens e hospedagens já em alta, os especialistas reforçam que o planejamento para a Copa de 2026 deve ir além da logística e incluir também a proteção da experiência. Afinal, nenhum torcedor quer que o sonho de ver o Brasil em campo vire um pesadelo antes mesmo da decolagem.

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