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Brasil supera média global e avança 2,4% na produção de ração animal

Com 86,6 milhões de toneladas, país mantém 3ª posição mundial e se destaca em aquicultura, bovinos de corte e aves de postura

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

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Modernização e eficiência nas propriedades rurais contribuem para o crescimento sustentado da produção de ração no Brasil, aponta estudo global Foto cedida: Alltech

A produção de ração animal no Brasil registrou crescimento de 2,4% em 2024, atingindo 86,636 milhões de toneladas, de acordo com o relatório Agri-Food Outlook 2025, da Alltech, líder global em nutrição animal e biotecnologia.


O desempenho brasileiro superou o avanço global, que ficou em 1,2%, e reforça a resiliência do setor frente a desafios como gripe aviária, custos elevados e flutuações climáticas.

O relatório é resultado da 14ª pesquisa global de produção de ração, que coletou dados de 28.230 fábricas em 142 países.


O levantamento mostra que o Brasil se manteve como terceiro maior produtor do mundo, atrás apenas da China (315 Mt) e dos Estados Unidos (269,6 Mt).

Todos os segmentos de produção animal no país apresentaram crescimento, com destaque para a aquicultura (+8,6%), bovinos de corte (+7%) e aves de postura (+6,5%).


A avicultura de corte, principal setor consumidor de ração, cresceu 1,6%, sustentada pelo aumento da demanda interna por proteínas acessíveis e pelo desempenho nas exportações.

No setor de suínos, o crescimento foi mais modesto (+1,0%), mas reforçado por recordes nas exportações, que ganharam espaço com a menor oferta de carne bovina em alguns mercados. Já os bovinos de leite cresceram 1,5%, em um movimento de transição para propriedades mais tecnificadas e eficientes.


Apesar dos bons resultados, o relatório aponta que a redução no estoque de animais pode impactar a produção de ração para bovinos de corte nos próximos ciclos, mesmo com a continuidade das exportações para mercados como China e EUA.

Globalmente, a produção de ração chegou a 1,396 bilhão de toneladas, liderada pelo segmento de frangos de corte, que responde por 27,6% da produção mundial. Já a produção para suínos caiu 0,6%, reflexo das dificuldades sanitárias, especialmente com a peste suína africana.

A América Latina, com forte participação do Brasil, foi uma das regiões de maior crescimento, com alta de 3,6%, impulsionada pelos mercados de aves, suínos e bovinos, além de oportunidades de exportação.

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