Como protocolos específicos protegem a saúde de equinos

O controle de verminoses é um dos aspectos mais críticos na saúde dos equinos, impactando diretamente a longevidade, o desempenho e o equilíbrio sanitário dos animais.

No entanto, o manejo de verminoses exige um protocolo específico para cada animal.

“Cada fase da vida de um equino apresenta vulnerabilidades específicas. Ignorar essas particularidades pode comprometer a eficácia do manejo, além de favorecer a seleção de parasitas resistentes”, afirmou Camila Senna, médica-veterinária e coordenadora técnica de equinos da Ceva Saúde Animal.

Os potros, por exemplo, são suscetíveis a parasitas como Parascaris equorum e Strongyloides westeri, que podem causar sérios problemas respiratórios e intestinais, como distensão abdominal e até ruptura intestinal.

“Os potros não só são mais vulneráveis, mas também eliminam grandes quantidades de ovos, tornando-se importantes disseminadores de parasitas no ambiente,” explicou Senna.

Já os equinos adultos, que geralmente desenvolvem uma imunidade parcial aos parasitas ao longo da vida, em situações de estresse ou doenças podem aumentar a atividade parasitária.

“Em adultos, a eliminação de ovos nas fezes é baixa, mas em momentos de estresse ou manejo inadequado, podemos observar uma elevação temporária na eliminação de ovos, o que indica uma maior carga parasitária no organismo”, alertou Senna.

As éguas gestantes e lactantes também são outra categoria que exigem atenção especial. Diante disso, a Ceva Saúde Animal desenvolveu formulações específicas, como o Padock Gel e Padock NF, que são ajustadas para diferentes categorias de equinos, garantindo precisão na dose e eficácia no controle parasitário.

“A escolha da formulação correta, além de ser mais eficaz, também facilita a adesão ao tratamento, especialmente em potros ou animais com manejo mais complexo”, destacou Senna.

Mas não é só isso. É importante ressaltar que abordagens integradas no manejo das verminoses, como rotação de piquetes e o manejo adequado do esterco, em conjunto com monitoramento contínuo e diagnóstico preciso, contribuem para garantir a saúde dos equinos.

“Programas de vermifugação devem ser baseados no histórico sanitário da propriedade e nas condições específicas de cada categoria de animal. Isso garante maior eficácia no controle das verminoses, além de preservar a eficácia das moléculas ao longo dos anos,” ponderou Senna.

✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp