Doença bacteriana impõe perdas expressivas à produção de maracujá

O Brasil é o maior produtor e consumidor de maracujá do mundo. Responsável por cerca de 70% da produção global, o país colhe aproximadamente 700 mil toneladas por ano, cultivadas em uma área de cerca de 46 mil hectares.

Apesar da relevância da cultura, os pomares enfrentam desafios fitossanitários cada vez mais frequentes, sobretudo em regiões de alta umidade. Um dos principais é a mancha oleosa, doença de origem bacteriana que compromete as folhas e reduz significativamente o potencial produtivo das plantas. Em situações de manejo inadequado, as perdas podem ultrapassar 80% da produtividade.

A incidência da doença é especialmente preocupante no Nordeste, em regiões como a Serra da Ibiapaba, no Ceará, onde o cultivo ocorre ao longo de todo o ano.

“A mancha oleosa reduz a capacidade fotossintética da planta, enfraquece seu desenvolvimento e prejudica a formação e o enchimento dos frutos. Com o início das chuvas, o risco aumenta e a atenção ao manejo deve ser redobrada”, explica Francisco Fernando, técnico agrícola da Satis e responsável técnico de vendas no Ceará e no Rio Grande do Norte.

Para enfrentar esse cenário, produtores têm adotado estratégias que combinam o controle direto da bactéria com o estímulo fisiológico das plantas. Entre as alternativas está o uso do Fulland, tecnologia da Satis que atua na indução de resistência vegetal, favorece a translocação de defensivos e potencializa a eficiência de fungicidas e bactericidas.

“Além de fortalecer o sistema da planta, o produto age tanto de forma preventiva quanto curativa no controle da mancha oleosa e pode ser utilizado em conjunto com outros defensivos”, afirma Ricardo Joaquim Carvalho da Silva, representante técnico comercial da Nordeste Atacado.

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