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Tarifaço: agricultura paulista prevê enfraquecimento do setor produtivo a partir de agosto

Produtores temem colapso na competitividade e cobram ação imediata do Governo Federal

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Faesp alerta para o enfraquecimento do setor produtivo a partir de agosto devido à tarifa de 50% sobre exportações brasileiras para os EUA.
  • Produtores temem perdas bilionárias, quebra de pequenos produtores e aumento do desemprego rural sem uma resposta diplomática efetiva do governo.
  • Uma comitiva de empresários brasileiros está se mobilizando para dialogar com autoridades dos EUA em busca de alternativas para mitigar os efeitos da tarifa.
  • A nova carga tributária pode tornar o agronegócio economicamente inviável e causar cortes em larga escala na mão de obra rural, agravando a situação socioeconômica no país.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

exportações do agro podem colapsar com tarifa dos EUA Foto cedida: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP

A poucos dias da entrada em vigor da taxação de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) alerta: sem uma resposta diplomática efetiva, o setor produtivo pode começar a enfraquecer já em agosto, com risco de perdas bilionárias, quebra de pequenos produtores e aumento do desemprego rural.

“Essa falta de clareza sobre o que o governo brasileiro pretende fazer gera muita incerteza no setor produtivo. Desde o anúncio da taxação, há uma desconexão entre os discursos e a prática, sem movimentação efetiva do corpo diplomático para encontrar uma solução que evite a perda de bilhões de dólares da nossa economia, a quebra de pequenos produtores, a queda de competitividade e o desemprego no meio rural”, disse o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.


Diante do cenário de insegurança, uma comitiva de empresários brasileiros, liderada por representantes do setor, está se mobilizando para dialogar diretamente com autoridades norte-americanas e com o Congresso Nacional, na tentativa de buscar alternativas diplomáticas e legislativas que possam mitigar os efeitos do tarifaço.

O agronegócio, que responde por uma parcela expressiva das exportações brasileiras aos Estados Unidos — com destaque para carne bovina, etanol, suco de laranja, café e açúcar —, corre o risco de tornar-se economicamente inviável sob a nova carga tributária.


Além dos danos diretos à balança comercial, há o risco de graves desdobramentos no mercado de trabalho rural. A redução nas exportações pode provocar cortes em larga escala na mão de obra do campo, agravando a situação socioeconômica de diversas regiões do país.

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