O estado de São Paulo é o maior produtor nacional de frutas e possui até um circuito para elas: Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo. Nessa região, cultivam-se uva, morango, pêssego, goiaba, ameixa, caqui, acerola e figo, além de explorar o turismo rural.No Vale do Ribeira, destaca-se a área que mais cultiva banana por hectare no país, com uma produção de 22 toneladas por hectare, enquanto a média nacional é de 14. “São Paulo detém polos produtivos consolidados para cada fruta, nos quatro cantos do estado. Esse diferencial é resultado da pesquisa, da extensão rural e da inspeção conduzida pelos institutos e coordenadorias da Secretaria de Agricultura de SP”, afirmou Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento.O setor de fruticultura teve um crescimento financeiro de 13% em 2024, com mais de US$ 250 milhões comercializados. A alta do dólar, de 27,36%, que encerrou o ano a R$ 6,18, também contribuiu para esse resultado. Os dados são de um levantamento do Instituto de Economia Agrícola.Limões e lima - US$ 121 milhões Manga - US$ 14 milhões Mamão - US$ 1,5 milhão“São Paulo assumiu a posição de principal exportador agrícola do país, resultado de nossa diversificação de culturas, com destaque para a fruticultura. Nossos produtores têm excelência em todos os produtos que se dedicam a produzir, o que agrega, para além do mercado interno, o desempenho do comércio exterior do estado”, disse o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.Para incentivar o setor, os produtores têm agora acesso à Linha de Crédito Fruticultura do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), no valor de R$ 10 milhões. A linha oferece uma taxa de 3% ao ano, 84 meses de prazo e 24 meses de carência.“Estamos lançando uma linha específica para o setor de fruticultura que passa por um momento muito delicado em razão de mudanças climáticas. Esperamos que este recurso venha desenvolver ainda mais o setor que contribui significativamente para a economia brasileira e para o pequeno produtor rural“, explicou o secretário executivo do Feap, Daniel Miranda.