Como as receitas da vovó Palmitinha transformaram o ‘ouro branco’ na Palmitolândia
No coração da Mata Atlântica, agricultura sustentável, gastronomia criativa e turismo rural se unem para proteger a floresta

Você já ouviu falar da Palmitolândia, em Iporanga, no interior São Paulo? Convido você, leitor, a viajar por essa história incrível: o legado de uma família que transformou o palmito pupunha em símbolo de sustentabilidade, inovação e identidade regional — produto que, inclusive, acaba de conquistar a Indicação Geográfica (IG).
Em entrevista ao Mundo Agro, Gabi Rodrigues contou como nasceu a Palmitolândia e quais ações para manter a Juçara viva na floresta gerando impacto positivo para a comunidade local.
Ah, a Gabi ganhou a categoria: Turismo Sustentável e Ações de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas do 4º Prêmio Nacional do Turismo de 2025.

Mundo Agro: Como nasceu a Palmitolândia e qual foi a motivação inicial para transformar a fazenda em um espaço de turismo e gastronomia?
Gabi Rodrigues: A Palmitolândia nasceu do sonho de integrar agricultura, gastronomia, turismo e sustentabilidade em um só lugar e assim fazer a diferença em um mundo de iguais. Nossa fazenda está localizada no coração da Mata Atlântica, em Iporanga, a capital das cavernas.
Estamos cercados por mata nativa de todos os lados, com dois importantes parques fazendo divisa com nossa área: o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) e o Parque da Caverna do Diabo. E a ideia desde o início foi preservar a floresta que nos cerca.
Nossa trajetória tem início na década de 90, quando estudos apontavam para o efeito devastador que a enorme extração de palmeira Juçara causaria na Mata Atlântica.
Explico: existem mais de 70 tipos de palmitos, que podem ser extraídos de diversas palmeiras. Um deles vem da palmeira Juçara, que é a espécie nativa da Mata Atlântica e uma das responsáveis por manter todo o ecossistema “verde” de pé, já que seus frutos alimentam inúmeros animais silvestres (como tucano, araçari-banana, jacu, araponga, anta, esquilo, cateto..), que comem esse fruto (“primo” do açaí) e descartam a semente no solo para que uma nova muda germine na floresta.
Ocorre que na década de 90 a extração da espécie superou e muito a capacidade do sistema se regenerar. No passado, a cidade de Iporanga chegou a ter uma fábrica de palmito Juçara, que processava cerca de 10 mil hastes por dia (cada haste uma palmeira!). Por isso, os estudiosos da época apontaram para o perigo da extinção da espécie em menos de uma década. O que de fato ocorreu!
Como alternativa, esses estudos sugeriam o plantio da palmeira Pupunha (típica do norte do país). Vale ressaltar que a principal diferença entre a Juçara e a Pupunha é que a primeira demora 8 anos para crescer e entrar em ponto de corte. Cortou, acabou. Já a palmeira Pupunha, a cada seis meses uma nova haste pode ser extraída da mesma touceira, mais ou menos como a bananeira.
Acreditando na veracidade desses estudos, meu pai José Osmar comprou uma tonelada de sementes de Pupunha direto do Pará, sem qualquer garantia de que a ideia de colocar o Pupunha no prato para preservar o palmito Juçara em pé na floresta daria certo!
Montamos os canteiros e germinamos essas sementes, que se transformaram em 200 mil mudas e foram espalhadas pela fazenda sem que nenhuma árvore frutífera fosse removida. Isso há 20 anos, quando o conceito de agroflorestal ainda não existia. O teste deu certo e três anos depois já estávamos colhendo as primeiras hastes de Pupunha.
Nestes 20 anos de cultivo aprendemos a transformar palmito em ouro branco e a valorizar o que a indústria trata como uma commodity. O turismo rural foi uma consequência desse cardápio inovador, baseado na economia criativa, que passou a atrair turistas do mundo inteiro em busca de deliciosas sessões de “palmitoterapia” no coração da Mata Atlântica.

Mundo Agro: Qual é a história da família responsável pelo projeto e como ela se relaciona com o cultivo de pupunha?
Gabi Rodrigues: Somos apaixonados por natureza. Desde que me entendo por gente aprendi a respeitar o tempo e os ensinamentos da mãe Natureza. E grande parte desse amor foi passado de pai para filha. Meu pai, José Osmar, era físico e apaixonado por física quântica.
E sempre procurou aplicar esses ensinamentos lógicos na roça, a começar com o chamado “efeito borboleta”. Como ele costumava dizer, está tudo interligado – do bater de asas de uma borboleta ao tornado formado do outro lado do mundo.
Agora, olha só que curioso: essa é metáfora que define a teoria do caos. Mas é justamente do caos que nascem as estrelas! Em 2005 adquirimos uma grande área verde em Iporanga, cidade que passamos boa parte da vida desbravando suas cavernas e cachoeiras.
Com 180 alqueires, boa parte dessa área era formada por floresta e consequentemente por palmeiras Juçara. A partir daí passamos a estudar iniciativas e pensar em formas para preservar essa floresta em pé. E foi aí que surgiu a ideia de trazer as sementes de Pupunha do Pará para testar seu comportamento e desenvolvimento na Mata Atlântica! Deu certo, mas... o mercado não se adaptou tão bem quanto a palmeira!
Mundo Agro: Quais foram os maiores desafios para consolidar a Palmitolândia como referência em palmito sustentável?
Gabi Rodrigues: Atuamos há 20 anos no segmento de palmito. E posso assegurar que palmito é uma commodity, infelizmente. Embora seja um item considerado “caro” pelo consumidor, o agricultor recebe bem pouco para produzi-lo.
Veja: do vidro que você paga R$ 25 no mercado, o agricultor recebe em média R$ 3 pelo palmito que está dentro desse pote. Ou seja: as fábricas gastam mais no vidro do que no produto que ele acondiciona.
A consequência desse modelo “canibal” é que todas as 45 fábricas da região do Vale do Ribeira (e as demais espalhadas pelo país) acabam brigando por preço... fecha a venda quem vende mais barato!
Nesse sistema todos perdem: perde o agricultor que não recebe o que deveria pelo produto cultivado; perde a fábrica que não remunera o agricultor de forma justa, o que estimula a produção ilegal do palmito em fabriquetas espalhadas aos montes pelo Vale do Ribeira; perde o consumidor que corre o risco de comprar palmito duro e ruim no mercado.
Nossas tabelas anuais de faturamento mostram que em duas décadas o palmito nunca passou de R$ 3 a haste. Se fossemos fazer uma conta de padaria aqui... e só colocar a inflação desses últimos 20 anos sobre o valor pago pela indústria ao agricultor, esse valor deveria ser de R$ 12 a haste.
Não temos pretensão de mudar essa indústria gigante e consolidada. O que fazemos ao investir no turismo é plantar uma nova realidade e entregar ao palmito o papel que ele merece, transformando-o em ouro branco.
Palmito é um super alimento! Fonte rica de vitamina A, vitamina C, fibras e baixa caloria, ele tem uma versatilidade enorme na cozinha e muito além dela. E é isso que entregamos na Palmitolândia: uma experiência gastronômica que vai muito além da salada. Ensinamos o turista a comer mais, melhor e de forma saudável utilizando apenas um item: o ouro branco que cultivamos no coração da Mata Atlântica!
Mundo Agro: Como funciona o manejo sustentável do palmito pupunha dentro da propriedade?
Gabi Rodrigues: Realizamos uma gestão responsável dos recursos naturais, por meio de técnicas que respeitam o tempo da floresta e da plantação, sem esgotar recursos ou degradar o meio ambiente.
Nossa plantação ocupa apenas 20% da área total da propriedade, ou seja, os 100 mil pés de palmito ocupam 20 dos 180 alqueires da Palmitolândia. O resto é floresta nativa que preservamos por meio do monitoramento constante da área via câmeras TRAP e de uma parceria com a Fundação Florestal, visando o fim da extração ilegal do palmito Juçara.
Esses 100 mil pés de Pupunha estão divididos em 13 áreas, uma para cada mês do ano, além de um 13º espaço para eventuais imprevistos. Como estamos no coração da Mata Atlântica, o clima e as chuvas constantes fazem sua parte e mantém a terra irrigada na quantidade ideal para o palmito Pupunha crescer forte, saudável e macio.
Uma vez por ano, monitoramos o PH da terra e adubamos a plantação com torta de mamona. E mantemos limpa toda a plantação por meio do uso de roçadeiras e deitando as folhas das palmeiras nos corredores. Aqui tudo acontece no tempo da mãe Natureza!
Mundo Agro: Qual o impacto ambiental positivo do cultivo do pupunha comparado ao palmito tradicional?
Gabi Rodrigues: Não é só o cultivo, mas toda a experiência sustentável que a Palmitolândia oferece. Aqui fazemos você se apaixonar pelo palmito Pupunha para esquecer o Juçara em pé na floresta.
Para tanto, promovemos uma verdadeira imersão no universo do palmito... conosco você visita a plantação, escolhe um palmito para chamar de seu, corta seu próprio palmito e leva a haste para assar em casa. Depois servimos um cardápio com mais de 15 pratos a base de palmito.
E por último ensinamos você a transformar as folhas da palmeira que cortou em uma vassoura. Além de alimentação, vivência na produção e oficinas gastronômicas e de artesanato, realizamos trilhas pela propriedade e a venda de produtos palmitolísticos e também da região do Vale do Ribeira.
Estamos situados no coração da Mata Atlântica, em Iporanga (a 10km do centro da cidade), entre o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e o Parque da Caverna do Diabo. A área total da propriedade é de 180 alqueires. Para o cultivo dos 150 mil pés de palmito Pupunha que temos plantados nós só utilizamos 20% da área total. O resto é mata nativa que preservamos!
Mundo Agro: A Palmitolândia preserva áreas de Mata Atlântica. Como é feito esse processo e quais espécies são protegidas?
Gabi Rodrigues: Por incrível que pareça, essa preservação ocorre por meio do turismo! Nestes 20 e poucos anos já havíamos tentado de tudo... todas as formas de monitoramento em algum momento falharam. Foi só quando abrimos de fato a fazenda para o turismo que as visitas indesejáveis de palmiteiros pararam! Ninguém quer correr o risco de ser flagrado cometendo crime ambiental na floresta por um grupo de turistas!
Por isso costumamos dizer aqui que o turismo nos salvou! Com isso conseguimos manter fauna e flora preservadas, oferecendo um verdadeiro espetáculo da natureza aos turistas que nos visitam.
Aqui temos muitas árvores nativas - como canela, cedro, peroba e manacá-da-serra - de pé na floresta. Elas atraem uma quantidade enorme de animais silvestres, como jacu, tucano, araçari-banana, gambá, tamanduá, ariranha, veado, jaguatirica e até onça pintada. Tudo isso convivendo em harmonia com a plantação de palmito, a comunidade local e os turistas! É o conceito de agroflorestal vivenciado na prática.

Mundo Agro: De que forma os visitantes são educados sobre sustentabilidade durante as experiências no local?
Gabi Rodrigues: O turista que nos visita está em busca de uma experiência imersiva e única no coração da Mata Atlântica. E sai daqui com um novo olhar em relação ao palmito, a agricultura e ao turismo. Desenvolvemos uma série de ações educacionais e divertidas para estimular o consumo do palmito Pupunha no prato e a preservação do palmito Juçara de pé na floresta. É uma espécie de “faça você mesmo” da produção de natureza.
Aqui, você escolhe um palmito para chamar de seu, colhe seu próprio alimento e leva para assá-lo na sua casa. Depois ainda experimenta as melhores receitas de nosso cardápio palmitolístico. E por fim ainda faz uma vassoura com as folhas da palmeira que cortou.
E assim alimentamos o corpo, a mente e a alma das pessoas com experiências únicas e marcantes, capazes de transformar o olhar das pessoas em relação a agricultura sustentável, a gastronomia criativa e ao turismo de experiência. Como dizemos aqui: o efeito colateral de você conhecer a Palmitolândia é que nunca mais você olha para um vidro de palmito da mesma forma!
Mundo Agro: A Palmitolândia é conhecida por ter mais de mil receitas com palmito. Como surgem tantas criações?
Gabi Rodrigues: Minha mãe Ana Maria, conhecida como “vovó Palmitinha”, tem hipoglicemia e por conta disso come doce feito uma formiguinha! Depois de três anos esperando as mudinhas de palmito crescer, realizamos a primeira colheita.
Lógico que ela estava na plantação presenciando esse momento histórico para nós. Logo pegou a primeira haste de palmeira cortada e foi para a cozinha produzir maravilhas com o que chamamos de ouro branco. Em vez de fazer só uma simples salada ou algo do tipo, ela optou por colocar açúcar no ouro branco e assim nasceu o bombocado de palmito, com base em uma receita da minha avó!
A receita inusitada deu tão certo que passamos a testar o palmito em todas as receitas da família que é um retrato da miscigenação brasileira... uma mistura de italiano, espanhol, índio, negro e alemão. Daí surgiram o brigadeiro de palmito, o nhoque de palmito, o kibe de palmito, o strudel de palmito, o sorvete de palmito, o suco de palmito, a cerveja de palmito...
E como palmito é como uma cebola, logo passamos a utilizá-lo do tolete até o talo, por meio da produção de prato de palmito, vassoura de palmito, papel de palmito...

Mundo Agro: Quais pratos à base de palmito mais surpreendem os visitantes?
Gabi Rodrigues: Sushi de palmito, o sorvete de palmito, o suco de Pupunha com gengibre e mel, o suco de Juçara com maracujá, a cerveja de palmito, o brigadeiro de palmito, o próprio bombocado de palmito. Mas o que recebe mais elogios é o palmito assado na própria casca – esse não pode faltar no cardápio!
Mundo Agro: Qual é a reação das pessoas ao experimentar doces feitos com palmito, como brigadeiro ou trufas? Tem cerveja também, né?
Gabi Rodrigues: A maioria diz assim: “e eu só comia palmito na salada!” ...rs! É uma delicia ver essa reação de surpresa, que representa uma verdadeira quebra de paradigma, com a abertura de inúmeras possibilidades para o consumo desse verdadeiro ouro branco!
Como disse, palmito é um super alimento – rico em vitamina A, vitamina C, fonte de fibras e minerais – então, é o tipo de coisa que você pode e deve apreciar sem moderação! Porque seu organismo agradece! Sim, temos cerveja. Por falta de uma, temos duas: Sweet Pupunha Lager (feita a partir de um doce de Pupunha) e Juçara Fruit Beer (feita com a polpa de Juçara). E estamos desenvolvendo uma terceira versão, a Guabiroba Strong Beer, para aqueles que curtem cerveja mais amarga!

Mundo Agro: Há planos para expandir a linha gastronômica ou levar os produtos para outros estados?
Gabi Rodrigues: Com certeza! Estamos em constante evolução, sempre visando a valorização do palmito Pupunha, da agricultura familiar e da floresta em pé. Logo, a ideia é expandir o consumo de palmito in natura e também de produtos à base de palmito, mas sem a adição de conservantes, corantes ou aditivos químicos. Isso representa um grande desafio logístico que pode ser superado com novos hábitos alimentares e comportamentais. A cerveja é um dos produtos que já distribuímos para todo o Brasil e até para o exterior!
Mundo Agro: Como funciona a experiência de “colher o próprio palmito”?
Gabi Rodrigues: Você chega na Palmitolândia e é convidada à visitar a plantação. Temos três opções de passeio: “logo ali” (trilha de fácil acesso – percurso de 50m); “tá chegando” (trilha média de 200m) e falta só mais um pouquinho (trilha hard de 2000m).
O primeiro é o mais pedido e pode ser feito por qualquer pessoa. Você recebe um facão e todas as instruções de como cortar a sua própria palmeira. Corte feito, o Fabio (meu marido) mostra na própria roça como essa palmeira se transforma em palmito.
De volta à sede, você é recebida com um banquete palmitolístico, com cerca de 15 pratos – da entrada a sobremesa - todos a base de palmito. Entre uma degustação e outra, convidamos os turistas a participar da elaboração de alguns pratos, ensinando como é fácil apreciar o ouro branco, além de comer mais, melhor e de forma saudável! Por fim, ensinamos você a transformar as folhas da palmeira em uma vassoura de palmito, bem parecida com aquelas vassouras mágicas do Harry Potter.
Mundo Agro: Qual o perfil do público que mais visita a Palmitolândia?
Gabi Rodrigues: Ecoturistas que curtem entrar nas cavernas do Petar, famílias que amam a natureza, veganos, celíacos, apaixonados por palmito e – pasme! – gente que odeia palmito, mas quer saber que gosto tem a cerveja ou o brigadeiro de Pupunha! O turista que nos visita está em busca de uma experiência imersiva e única no coração da Mata Atlântica. E sai daqui com um novo olhar em relação ao palmito, a agricultura e ao turismo. É extremamente gratificante e motivador ver a reação dos visitantes que deixam mensagens lindas em nosso grimório palmitolístico.
Mundo Agro: Como o turismo rural tem contribuído para fortalecer a economia da comunidade local?
Gabi Rodrigues: O Vale do Ribeira é o maior produtor de palmito Pupunha do Brasil. O problema é que Pupunha é tratado aqui como uma commodity. Logo, o exemplo da Palmitolândia contribui significativamente para a valorização do produtor rural, que não precisa mais abandonar a roça e ir tentar a vida na cidade grande em busca de oportunidades melhores.
Por meio do turismo rural, a comunidade local tem a chance de aumentar a sua renda e mostrar ao mundo como transformamos palmito em ouro branco. Em paralelo, a região acabou de conquistar o selo de Identificação Geográfica (IG) do Pupunha. Isso significa que palmito Pupunha suculento e de qualidade só o Vale do Ribeira oferece!
Essa conquista aliada ao turismo rural é uma receita infalível para aumentar significativamente a qualidade de vida no campo! E a prova disso é a nossa mais recente conquista: o Oscar do Turismo sustentável!
No início de dezembro, a Palmitolância recebeu o troféu de ouro na categoria Turismo Sustentável e Ações de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas do Ministério do Turismo. É o Vale do Ribeira mostrando que sim, é possível construir um mundo melhor, mais bonito, saboroso e minimamente sustentável com mais Pupunha no prato e muito mais Juçara em pé na floresta para o tucano comer seus frutos!

Mundo Agro: Como vocês enxergam o papel do palmito pupunha no futuro da alimentação sustentável no Brasil?
Gabi Rodrigues: Rico em vitaminas, minerais e fibras, o Palmito é tudo de bom, já que possui apenas 13 calorias por porção! Aqui na Palmitolândia ele já assume com maestria o papel de protagonista! E pode muito bem ser uma das melhores fontes de promoção da alimentação saudável e sustentável no país. Basta um pouco de criatividade para transformar essa jóia da natureza em ouro branco e assim fazer do Pupunha a estrela de qualquer prato, doce ou salgado! Aqui na Palmitolândia já não utilizamos mais batata, por exemplo, porque tudo – até o nhoque e a maionese – é feito de palmito!
Mundo Agro: O palmito pra você em uma palavra é?
Gabi Rodrigues: Ouro branco!
✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp














