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A apoiadores, Glauber chama votação que pode cassá-lo de ‘armação’

Presidente da Câmara disse que vai pautar caso nesta semana no plenário

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Em abril deste ano, o Conselho de Ética recomendou a cassação de Glauber por agressão Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 03/12/2025

Em áudio enviado a apoiadores na manhã desta terça-feira, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) classificou como “armação” o fato de o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter pautado para esta semana o processo que pode cassar seu mandato.

“Eu quero agradecer vocês por tudo, saibam que eu estou com o coração tranquilo e vamos firmes, mas não vamos recuar, vamos manter a nossa posição. Essa é uma armação pesadíssima”, afirmou o parlamentar.


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Na gravação, Glauber cita que a decisão para pautar o pedido envolveriam as denúncias que ele fez sobre o “orçamento secreto”, e outros escândalos que o mandato dele teria exposto.

“Isso envolve a denúncia que o mandato fez sobre Refit, sobre Banco Master e o envolvimento dos caras do Rio, que tem muita influência em cima do Hugo Motta, como por exemplo o Eduardo Cunha”, prosseguiu.


Glauber continua e cita o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), alegando que ele já estava “querendo” cassá-lo. Nesse sentido, ele associa Lira a vontade de presidentes de partidos políticos, a exemplo do presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

“Esses caras agora tentam me calar, dando troco por aquilo que o mandato vem fazendo de denúncia e tentando dizer que é uma forma de compensar um eventual desligamento da Zambelli, quando não tem menor cabimento”, continuou.


Em abril deste ano, o Conselho de Ética recomendou a cassação de Glauber por agressão a um integrante do MBL (Movimento Brasil Livre), Gabriel Costenaro, que ocorreu em abril do ano passado.

Glauber sustentou que o militante ofendeu sua mãe, que estava com problemas de saúde e morreu semanas depois. Aliados do deputado também confirmaram provocações de Costenaro a outros parlamentares do partido.


Depois da decisão do conselho, Motta disse que só pautaria o parecer no plenário depois de, no mínimo, 60 dias para que o deputado pudesse fazer a defesa de seu mandato a apoiadores e a parlamentares.

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