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Em 2014, governo Dilma emprestou blindados ao Rio sem GLO

Tanques da Marinha foram emprestados em março de 2014, quando o governador era Sérgio Cabral

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Neste ano, o pedido do governador Cláudio Castro (PL-RJ), adversário de Lula, buscava liberar o uso dos veículos em apoio às polícias estaduais Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar dos pedidos do governo do Rio de Janeiro, o Ministério da Defesa negou, em janeiro, o empréstimo de blindados para apoio em áreas de risco do Estado, sem que fosse adotada a GLO (Garantia da Lei e da Ordem), decreto que só pode ser autorizado pelo presidente da República.

Mas a história já foi diferente. Em 2014, último ano do mandato de Dilma Rousseff, o Ministério da Defesa, comandado por Celso Amorim, emprestou blindados da Marinha ao Rio sem que houvesse uma GLO em vigor.


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Naquele período, em 26 março de 2014, o governo federal ainda analisava o pedido para uso das Forças Armadas, mas enviou os veículos antes da formalização do decreto, somente por meio de uma diretriz ministerial da Defesa. A GLO só foi decretada em 5 de abril do mesmo ano.

Em março de 2014, o estado era administrado por Sérgio Cabral, aliado do governo federal à época, e os blindados foram usados em operações no Conjunto de Favelas da Maré para apoio logístico.


Em 2010, sob o governo do presidente Lula e do governador aliado Sérgio Cabral, o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, também autorizou o envio de blindados ao estado em 25 de novembro. A GLO já estava prometida e foi instaurada três dias depois.

Neste ano, o pedido do governador Cláudio Castro (PL-RJ), adversário de Lula, buscava liberar o uso dos veículos em apoio às polícias estaduais, com o objetivo de superar as barricadas do tráfico, que bloqueiam o acesso às comunidades.


Os pedidos do governador vieram à tona após a Operação Contenção ser deflagrada na terça-feira. Castro alegou que não pediu auxílio do governo para tal operação, pois a Defesa já havia negado outros pedidos em janeiro deste ano.

Até o momento, a Operação Contenção resultou em mais de 80 prisões e mais 120 mortos, entre eles quatro policiais. O Ministério Público aponta um total de 132 mortes.

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