O órgão federal sonho dos cargos comissionados do governo Lula
Descubra quem gasta mais com servidores comissionados no Executivo federal
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Entre os 206 órgãos do governo federal com cargos comissionados, existe um que é o sonho de lotação dos servidores: a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Conforme dados levantados pelo R7 Planalto via Lei de Acesso à Informação, a ANA é quem mais gasta com os servidores nessa função.
Na relação de pagamentos de outubro, por exemplo, a ANA desembolsou R$ 682 mil para o pagamento de 58 servidores em funções comissionados. O montante, se fosse distribuído igualitariamente entre todos, renderia um salário de R$ 11.773 para cada um.
Veja ranking feito pela coluna dos pagamentos do mês passado:
- Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações): R$ 10.733,13 por servidor comissionado;
- ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): R$ 10.726,07 por servidor comissionado;
- Ancine (Agência Nacional do Cinema): R$ 10.218,13 por servidor comissionado;
- ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres): R$ 10.092,94 por servidor comissionado;
- Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): R$ 10.021,30 por servidor comissionado;
- Vice-presidência: R$ 9.805,37 por servidor comissionado;
- Ministério de Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte: R$ 9.230,88 por servidor comissionado;
- Ministério dos Povos Indígenas: R$ 9.060,58 por servidor comissionado; e
- Ministério das Mulheres: R$ 9.036,26 por servidor comissionado.
Vale lembrar que a relação foi feita com base no valor desembolsado em outubro por esses órgãos, dividido pelo número de cargos comissionados em atuação.
Isso não significa, no entanto, que todos os comissionados recebem o mesmo valor. Alguns cargos podem ter uma remuneração maior, e outros menores. A relação apresenta apenas a média de gastos por servidor comissionado lotado no Executivo federal.
R$ 1,5 bi em gastos
Conforme o R7 Planalto revelou, os gastos do governo federal com os chamados cargos comissionados — funções públicas de livre nomeação e exoneração que não exigem concurso público e podem ser ocupados ou desocupados a qualquer momento — quase dobraram desde 2019.
O montante saltou de R$ 564 milhões, em 2019, para R$ 1,6 bilhão em 2024. Até outubro deste ano, R$ 1,5 bilhão já havia sido pago pelo governo para agentes nessas funções.
O valor acompanha o crescimento no próprio número de cargos: de 31 mil, em 2019, para 50 mil este ano.
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