O que motivou Motta a pautar dois processos de cassação na Câmara
Dois processos foram rejeitados pelo plenário, que manteve os mandatos dos parlamentares
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ao anunciar na terça-feira passada que pautaria, um dia depois, dois processos de cassação contra os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estava certo de uma coisa: queria cassar ambos – um de cada espectro político – e “limpar a pauta” da Casa.
Na manhã de quarta-feira (17), antes da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) começar a analisar o parecer pela manutenção do mandato de Zambelli, o União Brasil trocou cinco deputados que faziam parte da comissão. No momento do placar, o parecer do relator, Diego Garcia (Republicanos-PR), foi rejeitado por cinco votos de diferença. Em seguida, a comissão aprovou um relatório paralelo que pedia a cassação da deputada.
LEIA MAIS
Segundo aliados ouvidos pelo R7 Planalto, a ordem para a substituição partiu de Motta. Apesar disso, no plenário, por falta de cerca de 30 votos, o parecer pela cassação foi rejeitado, mantendo o mandato de Zambelli.
Deputados ouvidos pela coluna relataram, até mesmo, que Motta “segurou” até onde pode para encerrar a votação. Neste meio tempo, ele estava ao telefone, em ligação na maior parte do tempo. Parlamentares alegam que Motta estava tentando colocar votos para tentar cassar Zambelli.
Com relação a Glauber, interlocutores atribuem a pauta do processo no plenário ao fato de que Motta foi apadrinhado por Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara.
Braga é desafeto pessoal do alagoano, que teria ficado irritado com o fato de Motta não ter conseguido colocar votos suficientes para cassar o deputado, que levou uma suspensão de seis meses do mandato, com o apoio do “Centrão”.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp














