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As alianças que o PT quer priorizar na campanha de Lula em 2026

Partido define estratégias para tentar reeleger presidente

R7 Planalto|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

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Candidatos apoiados por Lula serão definidos estado por estado, partido por partido Marcelo Camargo/Agência Brasil - 09.12.2025

Na campanha presidencial de 2026, o PT vai priorizar alianças estaduais para tentar garantir a reeleição de Lula. Para o presidente do partido, Edinho Silva, a vitória do petista “será construída nos palanques estaduais”.

Para isso, o PT vai analisar partido por partido, estado por estado. Algumas legendas aliadas podem ser opositoras, a depender do local. “Tratar os partidos como se fossem homogêneos é uma leitura errada”, opina Edinho.


A estratégia já está definida em algumas unidades da Federação. No Rio de Janeiro, “nada vai mudar” o apoio à reeleição de Eduardo Paes (PSD). “Está resolvido”.

Em São Paulo, o nome de Lula pode ser o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ou o vice-presidente Geraldo Alckmin, hoje filiado ao PSB. A decisão será tomada a depender das alianças locais e da escolha dos próprios políticos. Uma terceira opção seria o atual ministro do Empreendedorismo, Márcio França.


Edinho garante que a definição no maior colégio eleitoral do país não será tomada a depender do adversário. Hoje, uma das possibilidades é a oposição emplacar o atual governador, Tarcísio de Freitas, que derrotou Haddad em 2022.

“Não estou dizendo que o ministro Haddad é o sucessor do presidente Lula, mas é inegável que hoje ele é o segundo nome nacional do PT. É uma liderança nacional”, avaliou.


Em Minas Gerais, o cenário é incerto, e o PT ainda terá de construir alianças. “Vai exigir muito esforço de nós”, admitiu Edinho. Isso porque o nome preferido de Lula para o governo do estado, o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, avisou ao presidente que vai se afastar da vida política em 2026.

Mineiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deve se candidatar ao Senado. A situação de Silveira, inclusive, precisa ser resolvida. Segundo Edinho, há uma “contradição”: o ministro é filiado ao PSD, que já avisou que não deve estar no palanque de Lula no próximo ano.


Na Bahia, a situação está “equalizada” e a relação com o PSD no estado será administrada. Há um impasse entre o candidato da aliança ao Senado — o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o já senador Angelo Coronel (PSD) disputam o posto.

Na Paraíba, os candidatos apoiados por Lula para o Senado serão o atual governador do estado, João Azevêdo (PSB), e o já senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).

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