O que une o PL e o PT no projeto alternativo à anistia
Relatório de Paulinho da Força conseguiu desagradar os dois opostos: oposição e situação

O relator do projeto de lei alternativo à anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), espera que a Câmara vote seu relatório final na próxima terça-feira.
O texto, que deve modificar o Código Penal com relação a alguns dos cinco crimes aos quais os envolvidos foram condenados, é alvo de duras críticas de deputados do PT e do PL.
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Conforme apurou a R7 Planalto, as duas bancadas devem orientar voto contrário ao parecer final. O PT, de Lula, é contra qualquer tipo de modulação nas penas.
Já o PL pleiteia uma anistia geral, que alcance, inclusive, investigados no inquérito das fake news, que data de 2019, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nas últimas semanas, Paulinho chegou a se reunir com as duas bancadas separadamente, encontrando, até mesmo, familiares dos envolvidos no 8 de Janeiro.
No entanto, sem sucesso com as duas bancadas.
Publicamente, o deputado tem dito que parte do PL vai votar favorável ao relatório da dosimetria. Parlamentares do partido, contudo, negam.
Paulinho conta, em maioria, com os votos do centrão, composto pelo PSD, o União Brasil, o MDB, o PP e o Republicanos.
O Novo também deve votar favorável ao relatório, mas apoiará um destaque do PL para modificar totalmente o relatório de Paulinho, com uma anistia geral.
O PL planeja apresentar um destaque de preferência ao projeto, que deve ser votado antes mesmo do texto-base de Paulinho. Se aprovado, o destaque substitui o relatório oficial.
Deputados do PL dizem ainda que possuem 278 votos favoráveis ao destaque. Eles consideram que o PSD, o União, o PP e o Republicanos orientarão voto favorável.
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