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PF destaca que Antônio Doido usava celular com ‘mensagens temporárias’

Parlamentar jogou aparelho pela janela no momento de busca e apreensão

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Apesar da restrição, a PF identificou algumas mensagens trocadas entre o deputado e um aliado Vinicius Loures/Câmara dos Deputados - 29/04/2025

Em um relatório de quase 50 páginas, a PF detalhou como funcionava o esquema com desvios de verba pública no Pará. O grupo, que teria sacado mais de mais de R$ 48 milhões, teria o deputado federal Antonio Doido (MDB-PA) como líder.

Segundo as investigações, o parlamentar usava a configuração de mensagens temporárias do WhatsApp. Dessa forma, só estavam disponíveis as conversas de 4 de outubro de 2026 no aparelho.


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Apesar da restrição, a PF identificou algumas mensagens trocadas na data entre Doido e o coronel da PM Francisco Galhardo.

Na conversa, o militar enviou um print de outra troca de mensagens e sugeriu ao deputado a compra de equipamentos de comunicação via satélite, conhecidos como “kits Starlink”.


A tecnologia seria destinada aos policiais que iriam “rodar no interior sábado e domingo”. Naquele sábado de 2024, seria a véspera das eleições municipais. Segundo a PF, parte dos recursos desviados tinham objetivo eleitoral.

Os equipamentos iriam auxiliar na manutenção do contato entre as equipes policiais. Depois, o militar propôs que Doido usasse os aparelhos após o pleito.


A casa do parlamentar foi alvo de busca e apreensão da PF nesta manhã. O deputado teria jogado o celular da janela no momento da ação.

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