Quanto custa decretar uma GLO? Governo já gastou R$ 3 bi com medida desde 2010
Segundo dados do Ministério da Defesa, operação mais cara foi entre 2020 e 2021, saiba qual
O gasto do governo federal com operações GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Brasil chegam a R$ 3 bilhões desde 2010, segundo dados de levantamento feito pelo R7 Planalto com o Ministério da Defesa.
No período, a operação mais cara foi adotada entre maio de 2020 e abril de 2021, na chamada operação Verde Brasil 2, que teve um custo de R$ 379 milhões.
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Na ocasião, a GLO foi decretada para ações subsidiárias na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas da Amazônia Legal para ações contra crimes ambientais.
Em relação ao número de efetivo, a adoção da GLO que bateu recorde de militares empregados foi a dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2016, que contou com 43 mil agentes.
O valor da medida, no entanto, varia de acordo com o tempo que a GLO precisa ser empregada, o quantitativo de militares e a logística por trás da operação. Desde 2010, tivemos operações que duraram dias, mas também anos, como no caso da Operação Arcanjo, no Rio de Janeiro, empregada em 28 de novembro de 2010 até 30 de jun 2012.
A GLO mais recente foi adotada em julho deste ano, durante a Cúpula do Brics, entre 02 de julho e 09 de julho. O objetivo foi garantir a segurança da cúpula de líderes e da reunião de chefes de bancos centrais e ministros de finanças. A ação teve um custo de R$ 18 milhões.
Na prática, a GLO concede aos militares, temporariamente, autorização para atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade. A decisão de adotar o dispositivo é do presidente da República e pode ocorrer em casos de esgotamento das forças tradicionais de segurança, graves situações de perturbação da ordem, processos eleitorais e cobertura de eventos.
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