A reviravolta no caso Dado Dolabella expõe o passado do ator e o ciclo da violência
O caso mais recente revela um padrão de comportamento repetido
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O caso de violência doméstica mais recente envolvendo Dado Dolabella e sua ex-namorada Marcela Tomaszewski reacende um tema infelizmente comum: a cultura da agressão que se repete geração após geração.
O advogado de Marcela confirmou que a modelo sofreu lesões causadas pelo ator. Ela teria sido coagida a assinar um comunicado negando o episódio e a gravar um vídeo dizendo que o casal “estava bem”.
O boletim de ocorrência, divulgado pelo jornalista Matheus Baldi, mostra que vizinhos ouviram a confusão e chamaram a polícia, mas, como a vítima, sob pressão, não formalizou a denúncia naquele momento, Dado foi liberado.
Fotos de hematomas e ferimentos acabaram sendo reveladas por pessoas próximas a Marcela, reforçando a gravidade do caso. Agora, com o apoio de sua defesa, ela decidiu denunciar oficialmente a violência da qual foi vítima.
Checar o histórico
A situação de Marcela não é um episódio isolado. Dado Dolabella acumula seis acusações de agressão contra mulheres, que expõem um padrão de comportamento alarmante. Em 2008, ele agrediu Luana Piovani, e a cena foi filmada; a atriz relatou ter levado tapas no rosto. Na mesma ocasião, a camareira de Luana, Esmeralda Honório, foi empurrada durante a confusão e acabou com o braço quebrado.
Um ano depois, Dado se casou com Viviane Sarahyba, que o processou por agressões físicas repetidas durante o relacionamento. Em 2020, sua prima e ex-namorada Marina Dolabella registrou boletim de ocorrência relatando tapas e socos, o que levou ao fim da relação. Já em 2025, Wanessa Camargo teve o nome envolvido em rumores de agressão após uma discussão em público, mas negou a acusação e afirmou que não sofreu violência.
E agora, Marcela Tomaszewski soma-se à lista de mulheres que relatam ter sido vítimas do ator, acusando-o de coagir e ferir durante uma discussão que teria começado por conta da quantidade de sal na comida.
O que se vê é uma linha de reincidência que atravessa quase duas décadas — diferentes mulheres, idades e contextos, mas o mesmo padrão: explosão, negação, manipulação.
É um alerta importante, inclusive para os solteiros: é preciso conhecer o histórico do pretendente antes de se envolver. É claro que as pessoas podem, sim, mudar, mas isso não anula a necessidade de saber quem se escolhe para compartilhar a vida, o que envolve compreender o caráter e, sobretudo, observar as reações quando as coisas não saem como o planejado.
Amor-próprio e limites: o verdadeiro empoderamento
A culpa nunca é da vítima, e romper o silêncio é o primeiro passo da cura. Muito se fala sobre empoderamento, mas pouco sobre o amor-próprio como prática diária. Ele não é egoísmo — é sobrevivência. Amar-se é saber quando algo está errado, quando um tom de voz vira ameaça e quando uma “desculpa” sem mudança real não é o bastante.
O amor-próprio não tem nada a ver com postar fotos sensuais na internet; ele ensina limites, porque, quando nos respeitamos, não aceitamos o desrespeito nem romantizamos a agressão ou a traição.
É possível, e atingível, ser feliz no amor. Mas, para isso, é preciso curar-se primeiro e compreender o que realmente significa valorizar-se.
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