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Apesar de boa avaliação em Porto Alegre, Leite não emplaca seus principais nomes para a Prefeitura

Há uma parcela do eleitorado que ainda não está familiarizada com algumas das pré-candidatas apoiadas pelo governador

Três Poderes|Do R7

Seis em cada 10 eleitores de Porto Alegre aprovam Leite
Seis em cada 10 eleitores de Porto Alegre aprovam Leite Seis em cada 10 eleitores de Porto Alegre aprovam Leite (Mauricio Tonetto/Secom - 28.3.2024)

No cenário político de Porto Alegre, as eleições de 2024 se desenham para uma vitória de Sebastião Melo, mas o terreno ainda parece instável para algumas alianças e candidaturas que podem mudar esse cenário.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que tem boa avaliação na cidade (de 61%, segundo pesquisa Três Poderes | Real Time Big Data), encontra dificuldades em emplacar seus principais nomes para o pleito. Esta dificuldade pode refletir-se no eleitorado, que muitas vezes busca caras já conhecidas e consolidadas para depositar sua confiança.

Há uma parcela considerável do eleitorado que ainda não está familiarizada com alguns dos pré-candidatos. Any Ortiz, do Cidadania, por exemplo, possui 30% do eleitorado que declara não conhecê-la, enquanto Nadine Anflor, do PSDB, enfrenta um desafio ainda maior, com 38%. Esse desconhecimento pode tanto ser uma oportunidade para esses nomes se apresentarem e conquistarem votos, quanto uma barreira a ser superada.

Além disso, a indefinição sobre uma aliança clara para uma terceira via na cidade adiciona uma camada extra de complexidade ao cenário eleitoral. PT e MDB lideram as pesquisas com Sebastião e Maria do Rosário, primeiro e segundo colocados respectivamente, mas as discussões internas acerca de possíveis alianças entre PSDB, PDT e Cidadania ainda não encontraram um desfecho.

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Uma tendência clara que emerge é a possibilidade de uma polarização, tão presente em outras esferas políticas, também se manifestar em Porto Alegre em 2024. É importante ressaltar que Sebastião Melo, líder nas pesquisas, apoiou Bolsonaro em 2022, o que pode influenciar a cabeça de um eleitorado mais conservador da cidade. Em cenários de segundo turno com pré-candidatas de esquerda, Maria do Rosário perde de 53% a 33%, e Luciana Genro (PSOL), por 55% a 29%.

Atualmente, Sebastião lidera com folga, contando com uma alta aprovação de sua gestão, avaliada em 58%. Ele se posiciona à frente em ambos os cenários espontâneos e estimulados, o que fortalece sua posição como favorito. No entanto, é preciso ponderar que ainda há muito chão pela frente até outubro, e o cenário político pode sofrer mudanças significativas ao longo do tempo.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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