Garnier nega ser crítico às urnas eletrônicas, mas defende auditoria do sistema em interrogatório
Em depoimento ao STF, ex-comandante da Marinha confirmou ter se encontrado com o ex-presidente após a derrota nas eleições de 2022
Alerta Brasil|Do R7

This is a modal window. This modal can be closed by pressing the Escape key or activating the close button.
Ao ser interrogado pelo Ministro Alexandre de Moraes sobre sua posição em relação às urnas eletrônicas, Almir Garnier, militar da reserva e ex-comandante da Marinha, negou ter apoiado qualquer intervenção no sistema e defendeu a necessidade de auditorias e verificações em sistemas digitais.
O depoimento ocorreu nesta terça-feira (10), durante o interrogatório dos réus envolvidos na tentativa do suposto golpe de Estado, retomado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). “O presidente, assim como qualquer outro ator eleito pelo povo, tem o direito de se expressar sobre o que quiser dentro da democracia”, afirmou o almirante.
Ao ser questionado por Moraes sobre o relatório de verificação de segurança das urnas eletrônicas realizado pelas Forças Armadas após o primeiro turno das eleições, Garnier afirmou ter conhecimento do resultado parcial, mas negou saber se Paulo Sérgio Nogueira — ministro da Defesa durante o mandato de Jair Bolsonaro — sofreu pressão do ex-presidente após receber os resultados da verificação.
Garnier também confirmou que se encontrou com o ex-presidente após a derrota nas eleições de 2022, mas negou ter colocado as tropas à disposição para uma suposta manutenção do poder.
Últimas