EUA e China prorrogam trégua tarifária por três meses
Trump pede aumento nas compras de soja pela China para equilibrar comércio
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Estados Unidos e China estenderam a trégua tarifária por mais 90 dias, com foco na redução do superávit comercial chinês em relação aos EUA. O presidente Donald Trump solicitou que a China quadruplicasse suas compras de soja, o que pode impactar significativamente o mercado brasileiro dessa commodity.
Lucas Ferraz, coordenador do Centro de Negócios Globais da Fundação Getulio Vargas, destaca que o Brasil já fornece cerca de 25% das importações alimentícias da China, incluindo soja. Ele observa que os Estados Unidos perderam há tempos o posto de maior fornecedor para a China.
Em entrevista ao programa Conexão RECORD News, Ferraz afirma que é improvável que os EUA consigam impor um acordo totalmente assimétrico à China. Ele prevê negociações difíceis nos próximos três meses, sem repetição dos acordos anteriores dos EUA com países como União Europeia, Japão ou Coreia do Sul. Ferraz ressalta a importância da China em manter a estabilidade no comércio multilateral e resistir à pressão americana.
Qual foi a decisão tomada pelos Estados Unidos e China em relação à trégua tarifária?
Estados Unidos e China prorrogaram a trégua tarifária por mais 90 dias, visando a redução do superávit comercial chinês em relação aos EUA.
O que o presidente Donald Trump solicitou à China em relação às compras de soja?
Donald Trump pediu que a China quadruplicasse suas compras de soja, o que pode impactar significativamente o mercado brasileiro dessa commodity.
Qual a importância do Brasil no fornecimento de importações alimentícias para a China?
O Brasil já fornece cerca de 25% das importações alimentícias da China, incluindo a soja, e os Estados Unidos perderam o posto de maior fornecedor para a China.
O que Lucas Ferraz prevê para as negociações entre os EUA e a China nos próximos meses?
Lucas Ferraz acredita que será improvável que os EUA consigam impor um acordo totalmente assimétrico à China e prevê negociações difíceis, sem a repetição de acordos anteriores realizados pelos EUA com outros países.
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