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Estúdio News aborda fatores que dificultam a fiscalização do cigarro eletrônico

Programa da RECORD NEWS vai ao ar neste sábado (7), às 22h15

Estúdio News|Do R7

Renata Caetano, Antonio Carlos de Freitas Jr e Fabio Feio Divulgação/RECORD NEWS

Há algumas décadas, fumar era sinônimo de elegância, charme e poder. De lá para muita coisa mudou, surgiram campanhas de conscientização sobre os problemas de saúde relacionados ao cigarro e a lei que proíbe fumar em locais fechados. Em 2003, foram criados os cigarros eletrônicos e nos últimos anos o número de usuários cresceu consideravelmente, em especial, entre os mais jovens. O Estúdio News deste sábado (7) mostra como esse item fortaleceu a indústria e fatores que dificultam a fiscalização.

“O cigarro eletrônico ressuscitou essa indústria, o que estava feio no olhar do jovem, começou a mudar com o cigarro eletrônico, fortalecendo uma indústria toda”, diz Antonio Carlos de Freitas Jr, doutor e mestre em Direito Constitucional pela USP.

Os cigarros eletrônicos são dispositivos portáteis em que se consegue colocar algumas substâncias e vaporizar em vez de inalar. Fabio Feio, oncologista do Hospital Moriah, destaca que no geral eles possuem nicotina, pois é interessante para indústria do tabaco a migração do hábito do cigarro convencional para o eletrônico.

“Por essa questão de vapor, permite-se acrescentar odores como chocolate, menta, o que acaba sendo muito atrativo para o público-alvo desse tipo de dispositivo que são jovens, adolescentes e adultos jovens”, ressalta o médico.


Antonio Carlos de Freitas Jr, explica que a regulação da Anvisa proibiu a comercialização e a importação, mas o comportamento da pessoa de fumar, não está proibido, o que dificulta a fiscalização e foca a fiscalização apenas na questão do contrabando.

“Toda regulação que de alguma forma afeta a liberdade tem uma resistência. Não foi por acaso que para o uso do cinto de segurança e tirar o uso do cigarro em ambientes fechados também teve”, enfatiza Antonio.


Fabio Feio conclui, “a indústria do tabaco não quer perder os clientes, sabemos que para uma pessoa madura é mais difícil que ela venha a fumar, então eles têm que agir nos adultos jovens e adolescentes”.

O Estúdio News vai ao ar aos sábados, às 22h15. A RECORD NEWS é sintonizada pelos canais de TV fechada 586 Vivo TV, 14 Oi TV, 578 Claro, 419 Sky e 2038 Samsung TV Plus, além do canal 42.1 em São Paulo e demais canais da TV aberta em todo o Brasil.

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