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Neuromodulação pode mudar a realidade do portador de Parkinson

Conheça essa técnica revolucionária que atua no sistema nervoso e pode eliminar os sintomas incapacitantes da doença

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A doença de Parkinson é uma doença degenerativa neurológica progressiva sem cura, que atua no sistema nervoso central de pessoas acima dos 65 anos, as as mais acometidas, ficando debilitadas com o passar dos anos. Segundo a OMS, 1% da população mundial sofre com Parkinson, no Brasil estima-se que 200 mil pessoas tenham a doença, dados preocupantes, pois, estatísticas mostram que em 30 anos 25% dos brasileiros terão mais de 65 anos.

Diante dessa realidade, surge uma nova tecnologia que promete melhorar o tratamento da doença: a Neuromodulação. Trata-se de uma técnica revolucionária que recentemente chegou ao Brasil, ela atua no sistema nervoso e pode eliminar os sintomas incapacitantes da doença. “Consiste no uso de um equipamento que tem a capacidade de modular a atividade cerebral”, diz a neurocientista e fisioterapeuta Dra. Carolina Souza. Ela nos explica que o cérebro possui diversas áreas de atuação, então ele possui áreas responsáveis pela fala, cognição, movimentos, etc.

Utilizando-se de um mapa de eletroencefalografia, esta área é encontrada para se iniciar o processo de modulação, isto é chamado de neuroplasticidade: “É a capacidade do cérebro de modular-se de acordo com o estímulo", explica a doutora.

Comparando com o tratamento utilizando medicamentos, a nova técnica só mostra benefícios, pois o tratamento medicamentoso pode perder sua eficácia com o tempo, além dos riscos de efeitos colaterais e reações adversas. Enquanto a neuromodulação trás uma qualidade de vida melhor ao paciente, devolvendo-o sua autonomia por tornar as atividades do dia a dia mais fáceis de serem realizadas.

“A neuromodulação pode ser aplicável no caso de várias doenças neurológicas, não só necessariamente apenas no AVC ou na doença de Parkinson”, diz a doutora, “Se a gente entende qual é a área que está acometida, aplicando a estimulação naquela região isso pode favorecer a recuperação dos movimentos”, finaliza.

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