Em depoimento, Franceschetti nega homicídio e diz que Claudia fugiu porque devia cerca de R$ 40 mil para agiota
Réu por matar ex-secretária da Apae reforça tese de desaparecimento levantado pela defesa
Record Paulista|Do R7
Em depoimento que terminou no começo da noite desta quinta-feira, 9 de outubro, Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da Apae, negou o homicídio de Claudia Lobo. Ele afirmou que Claudia fugiu de Bauru porque devia para agiota. Roberto também chorou e disse que era professor e que, do nada, estava preso.

Segundo o ex-presidente, Claudia Lobo gastava muito e pegava dinheiro com agiotas. Chegou a dizer que o valor chegaria a R$ 40 mil.
Falou, inclusive, que Dilomar Batista, que é réu confesso por ter destruído o corpo de Claudia, chegou a ir com ela em um desses encontros para empréstimo de dinheiro. E que o mesmo estava no carro no dia do desaparecimento.
Franceschetti só respondeu às perguntas de sua defesa. Permaneceu em silêncio durante os questionamentos da promotoria e da assistência de acusação.
Outro ponto polêmico do depoimento foi quando Franceschetti disse que o delegado responsável pela investigação, Clédson do Nascimento, queria “resolver logo o caso”.
Dilomar também falou. Mas ele confirmou que esteve no local onde o corpo de Claudia foi descartado, em uma área rural de Bauru. Ele disse que foi ameaçado por Roberto Franceschetti ao descobrir o corpo.
Todas as testemunhas previstas foram ouvidas. Incluindo uma testemunha protegida, que foi ouvida somente na presença dos sete jurados, juiz, promotoria e defesas.
O júri foi suspenso e volta nesta sexta-feira, às 9h.
