Entenda o que é Tesouro Direto e como investir online
Patricia Lages explica em detalhes como funciona essa modalidade e por que é um destino seguro para suas reservas
Renda Extra|Cleide Oliveira, de Branded Content
Risco baixo e liquidez diária. Em tempos de pandemia e economia em retração, saber que existe uma modalidade de investimento com essas características é uma excelente notícia. A melhor parte, que nem todos sabem, é que essa é uma opção bastante acessível em termos de adesão. Para entender melhor esse cenário que parece bom demais para ser verdade, o R7 conversou com a especialista em finanças e autora de best-sellers da área financeira, Patricia Lages.
Ela explica que Tesouro Direto é “um programa do Governo Federal em parceria com a B3, novo nome da Bolsa de Valores, que permite a qualquer pessoa física investir em títulos públicos”. É uma das modalidades mais seguras do mercado financeiro atualmente, pois quem oferece as garantias é o Tesouro Nacional, órgão que representa o caixa do governo.
“Quem aplica tem 100% de garantia de retorno dos valores investidos com rentabilidade proposta. Não há risco de perder capital”, afirma Patricia. Ela alerta que outros investimentos são garantidos por órgãos com menor peso ou que contemplam um teto de valor por CPF, caso do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), e há ainda aqueles que não oferecem qualquer garantia.
Isso significa que todo cuidado é pouco quando se fala de direcionar suas reservas. “No Tesouro Direto, há diferentes possibilidades de investimento, com prazos variados e alguns com liquidez diária”, comenta a especialista. Por liquidez diária entenda-se a vantagem de resgatar o título a qualquer hora, pelo valor vigente de mercado. Mas existem outras vantagens, como aponta Patricia.
“A possibilidade de fazer esses investimentos online e a partir de R$ 30 democratizou esse tipo de investimento. Hoje, tem sido crescente a busca por essa modalidade de aplicação financeira, principalmente considerando os tempos de pandemia e de potencial crise econômica”, acredita. Afinal, o que todos buscam é “ter um rendimento superior ao da poupança e poder escolher os títulos de acordo com os objetivos pretendidos”.
No entanto, como todo investimento, podem existir contrapartidas e taxas que se aplicam. Uma delas é de 0,30% paga à B3, além da incidência de Imposto de Renda e até corretoras que cobram pela administração do fundo. Na CM Capital isso não acontece: a taxa é zero para os clientes que utilizam sua plataforma para investir.
Simule seus investimentos na CM Capital
Quanto às opções de investimento dentro da carteira do Tesouro Direto, são três os tipos explicados por Patricia e indicados abaixo.
- Prefixado: indica no momento da aplicação o rendimento que o investidor irá receber no final do prazo;
- Selic: rende de acordo com a taxa básica de juros da Economia;
- IPCA: combina uma parte prefixada e outra pela inflação do período, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA).
"A escolha deve levar em conta o prazo e os objetivos do investimento"
Como investir
Tomada a decisão, o primeiro passo para investir no Tesouro Direto é abrir uma conta em uma corretora. Depois, observar valor, prazo e objetivo, para escolher em qual das modalidades vai colocar suas reservas. O último passo é transferir o dinheiro para a corretora, que se encarrega de finalizar a compra dos títulos.
Na CM Capital, o processo é online, simples e prático. Basta acessar o site, fazer seu cadastro e aproveitar todas as vantagens da plataforma. Pelo aplicativo, as facilidades se multiplicam: você tem a carteira de produtos na palma da mão e ainda conta com a orientação dos consultores com a máxima comodidade.
E o resgate? Também é facilitado, bastando entrar na plataforma do Tesouro Direto e procurar no menu Investir e Resgatar. Em seguida, clique em Resgates e aguarde o valor entrar na sua conta em até 24 horas.
Um ponto importante levantado por Patricia é quanto ao receio que as pessoas costumam ter ao aplicar valores por intermédio de corretoras. “Isso pode assustar algumas pessoas, que ainda acreditam que há risco de perder dinheiro caso a corretora tenha qualquer problema”, alerta.
É fundamental buscar informação e abrir conta em uma corretora idônea, com experiência e bom posicionamento de mercado.
“O que as pessoas devem considerar é que o dinheiro não fica na corretora e sim, no próprio Tesouro. É um processo semelhante à compra de um seguro de veículo: a corretora intermedia a operação oferecendo sua expertise no que se refere às informações, mas quem cumpre o contrato é a seguradora contratada”, esclarece Patricia. “O processo é simples e seguro, mas para quem nunca fez, aconselho começar com um valor baixo para se sentir mais confortável”.
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