Tesouro Direto sorteará até R$ 50 mil a investidores de título Educa+
Serão três etapas. A primeira ocorreu nesta quarta-feira (11), a segunda em 18 de novembro e a terceira em 23 de dezembro
Renda Extra|Do R7
O Tesouro Direto, junto com a B3, a bolsa de valores brasileira, vai sortear prêmios de até R$ 50 mil para quem tiver título da modalidade Tesouro Educa+.
Serão três etapas, que somarão R$ 500 mil em bonificações. A primeira ocorre nesta quarta-feira (11), a segunda em 18 de novembro e a terceira em 23 de dezembro.
Para participar, quem tem o Educa+ precisa se cadastrar no site tesourodiretopremiado.com.br. Basta clicar no botão verde com a escrita ‘participar’.
O que é o Tesouro Educa+
O Tesouro Educa+ é uma modalidade título de dívida do governo. É um investimento de renda-fixa, ou seja, garante remuneração regular todo mês.
Assim como o Tesouro Selic e demais papéis semelhantes, o Educa+ equivale aos títulos de dívida da União. Na prática, é um empréstimo para o governo brasileiro.
Essa opção é considerada a mais segura no mercado, com menor risco de calote. Isso porque, em último caso, um governo pode emitir a própria moeda para pagar suas dívidas.
O Tesouro Educa+ foi lançado em agosto com o diferencial de ajudar o financiamento de estudo em ensino superior para jovens do futuro.
O Tesouro Educa+ permite a formação de uma renda complementar para a educação. É possível aplicar a partir de R$ 30 por mês. A modalidade, no entanto, não está restrita aos pais. Qualquer pessoa de qualquer idade pode comprar os títulos para financiar curso no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.
O valor investido será devolvido em 60 prestações mensais, tempo equivalente à maioria dos cursos superiores. O dinheiro será corrigido pela inflação oficial pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e uma taxa de juros real (acima da inflação).
O investidor poderá escolher os títulos disponíveis conforme o ano de vencimento. Inicialmente, serão oferecidos 16 títulos, com as devoluções tendo início em 2026 e indo até 2041. Como são corrigidos pelo IPCA, os papéis são protegidos da inflação.
Resgate
O comprador que quiser se desfazer do Tesouro Educa+ precisará esperar 60 dias antes de vender os títulos. No entanto, é necessário estar atento porque os papéis terão preços de mercado e o investidor poderá perder dinheiro se vender antes do vencimento.
Quem comprar o Educa+ e mantiver os papéis até a data do vencimento será isento da taxa de custódia da B3 (0,1% a cada semestre), desde que esteja dentro do limite de até quatro salários mínimos de renda mensal.
Quem resgatar os títulos antecipadamente antes de 7 anos pagará taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 7 e 14 anos de carregamento do papel, a taxa cobrada será de 0,20%. Acima de 14 anos, 0,1% ao ano. O vencimento do título só ocorre após o final das 60 parcelas mensais de pagamentos.
Etapas
Lançado em agosto, o Educa+ marca a segunda etapa do lançamento de papéis voltados a investimentos específicos dentro do Programa Tesouro Direto. Em janeiro, o governo lançou o Tesouro Renda+, que permite o financiamento da aposentadoria complementar.
Até o fim de julho, o papel tinha cerca de 60 mil investidores e R$ 991,6 milhões em volume aplicado. O balanço de investidores do Educa+ será divulgado nos próximos dias.
Captação de recursos
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.
O interessado em saber mais sobre o Tesouro Educa+ e outros tipos de títulos públicos pode acessar o site do Tesouro Direto ou entrar em contato com a sua corretora.
*Com Agência Brasil