Acampamento bolsonarista é desmobilizado em frente ao Comando Militar do Leste (RJ)

Grupo retirou faixas e barracas após determinação do STF em razão de ataques de extremistas em Brasília

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil e Agência Estado

09/01/2023 - 19h15 (Atualizado em 15/02/2024 - 15h10)

O acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao CML (Comando Militar do Leste), na região central do Rio, foi desmobilizado nesta segunda-feira (9).

Pela manhã, o grupo desmontou barracas e retirou faixas espalhadas pela estrutura, que contava com caixa d'água e banheiro químico. No início da tarde, houve um momento de tensão quando jornalistas se aproximaram e um fotógrafo foi agredido. Mas ninguém foi preso, de acordo com informações da Record TV Rio.

Militares do Exército, incluindo a Polícia do Exército, estiveram no local e reposicionaram os gradis nas praças, entre o Panteão de Duque de Caxias e o Palácio Duque de Caxias.

Erguido havia mais de um mês, o acampamento foi desmobilizado por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), no último domingo (8), devido aos ataques de extremistas em Brasília.

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A Secretaria de Polícia Militar do Estado informou que mais dois acampamentos no Rio foram desmobilizados: um em São Pedro D'Aldeia, na região dos lagos, e outro em Resende, no Sul Fluminense.

Mais cedo, o governador do Rio, Cláudio Castro, se reuniu com os os presidentes da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), do TJ-RJ (Tribunal de Justiça), do TRF (Tribunal Regional Federal), do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Defensoria Pública para discutir medidas para conter possíveis manifestações antidemocráticas no estado.

Diversos jornais internacionais, como o New York Times, dos EUA, destacaram na capa de sua edição desta segunda-feira (9) os atos de vandalismo ocorridos no prédio do STF, no Congresso e no Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). Veja a repercussão da invasão ao redor do mundo

*Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Ferreira

O jornal The Washington Post, também dos Estados Unidos, optou pelo título 'Repartições do governo do Brasil atacadas' e relacionou o ocorrido em Brasília com os ataques ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021

O Guardian, do Reino Unido, foi mais um veículo que comparou os atos antidemocráticos em Brasília aos que aconteceram em Washington. 'Invasão no estilo do Capitólio no Brasil: apoiadores de Bolsonaro atacam Congresso'

Outro jornal que repercutiu a invasão dos prédios públicos por extremistas foi o Clarín, da Argentina

O periódico Le Monde, da França, comentou o impacto da invasão na democracia brasileira. 'Brasil: a democracia abalada com a invasão ao coração do poder'

O jornal El País, da Espanha, escolheu como título: 'Assalto à democracia no Brasil; bolsonaristas atacam as instituições em Brasília'

O Público, de Portugal, também teve como capa a imagem da invasão do prédio do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, por extremistas

O Wall Street Journal, dos EUA, foi outro jornal a noticiar os atos de vandalismo em Brasília, que deixou quadros rasgados e móveis estragados

O Jerusalem Post, de Israel, também dedicou parte de sua primeira página para comentar a invasão dos prédios públicos. A Conib (Confederação Israelita Brasil) divulgou uma nota oficial em que condena e repudia 'com veemência' os atos antidemocráticos

O periódico Toronto Star, do Canadá, publicou: 'Ataque à democracia'

O Corriere Della Sera, da Itália, foi outro veículo que estampou sua capa com a invasão ocorrida em Brasília

O jornal Le Soir, da Bélgica, trouxe escrito: 'Brasil. A democracia atacada'

Diversos jornais internacionais, como o New York Times, dos EUA, destacaram na capa de sua edição desta segunda-feira (9) os atos de vandalismo ocorridos no prédio do STF, no Congresso e no Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). Veja ...