Após colisão de trens, Supervia vai distribuir 30 mil bilhetes no Rio
Concessionária se comprometeu a custear tratamento médico, fisioterápico e psicológico de todas as vítimas; valores de indenizações não foram divulgados
Rio de Janeiro|Da Agência Brasil
Após a colisão de trens que deixou um condutor morto e oito feridos na zona norte do Rio de Janeiro, a Supervia assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para reparar de forma individual e coletiva os danos causados pelo acidente. Pouco antes das 7h desta quarta-feira (27), um trem que seguia para Deodoro colidiu com outro que estava parado na estação São Cristóvão.
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O TAC foi acertado com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e prevê a distribuição de 30 mil bilhetes para passageiros do Ramal Deodoro, como uma forma de reparação coletiva. Os critérios para a concessão dos bilhetes deverão ser divulgados pela Supervia dentro de 30 dias.
Após o acidente, o maquinista Rodrigo da Silva Ribeiro Assumpção, de 40 anos, ficou mais de sete horas preso em ferragens e chegou a ser retirado com vida pelos bombeiros. Entretanto, ele morreu ainda na estação, apesar de bombeiros tentarem reanimá-lo por 20 minutos.
Indenização
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Diante da Defensoria Pública, a Supervia se comprometeu ainda a custear integralmente o tratamento médico, fisioterápico e psicológico de todas as vítimas. Todos os passageiros atendidos e catalogados em unidades de saúde até amanhã em consequência da colisão serão ressarcidos. Ainda segundo a Defensoria Pública, está previsto o pagamento de indenização por danos morais às vítimas. O valor da reparação é confidencial.
As vítimas do acidente terão 120 dias para buscar reparação e precisam comprovar o dano relatado ou o atendimento. A adesão ao acordo extrajudicial é facultativa, e as vítimas que preferirem podem iniciar ações judiciais individuais.
O TAC foi assinado pela segunda subdefensora pública-geral do estado, Paloma Lamego, o subcoordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria, Eduardo Chow, o presidente da Supervia, José Carlos Prober, e o advogado da empresa, Marcelo Ferreira Franco.
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