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Após morte, mercado rescinde contrato com empresa de segurança

Estabelecimento informou que decisão foi tomada “independentemente da conclusão do processo de investigação" no caso de Pedro Gonzaga

Rio de Janeiro|Lucas França, do R7*

Jovem morreu asfixiado por segurança
Jovem morreu asfixiado por segurança

O supermercado Extra rescindiu o contrato, nesta terça-feira (19), com a empresa terceirizada que prestava serviço de segurança ao estabelecimento, após um jovem morrer asfixiado por um vingilante em uma filial da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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Em nota oficial, o supermercado Extra destacou que a decisão foi tomada “independentemente da conclusão do processo de investigação” sobre a morte de Pedro Gonzaga.

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Ainda de acordo com o texto, o supermercado “se solidariza com os familiares da vítima e afirma que está disposto a estabelecer “contato no tempo que considerarem adequado” para oferecer auxílio.


O R7 tenta contato com a empresa terceirizada, responsável pela segurança do estabelecimento. O espaço está aberto para manifestação.

O caso


O caso aconteceu na última quinta-feira (14). Pedro sofreu duas paradas cardiorrespiratórias após ser contido pelo vigilante com um golpe conhecido como "mata-leão". O Corpo de Bombeiros socorreu o jovem, que foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.

De acordo com a versão da empresa terceirizada, responsável pela segurança, o rapaz teria agredido o vigilante e tentado roubar a arma dele. Em um vídeo que circula nas redes sociais, várias pessoas pedem para o funcionário soltar o jovem.


O supeito foi preso em flagrante, mas ganhou liberdade após pagamento de fiança. O delegado Antônio Ricardo, diretor do Departamento Geral de Homicídios da Polícia Civil, afirmou que o segurança pode responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

No último domingo (17), manifestantes se reuniram na porta do supermercado para cobrar justiça. 

Assista ao vídeo:

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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