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Após temporal, Rio sofre com falta de luz, interdições e alagamentos

Mais de 350 famílias estão desalojadas na capital; com previsão de novas chuvas, cidade segue em estágio de atenção nesta sexta-feira (16) 

Rio de Janeiro|Jaqueline Suarez, do R7

Jardim Maravilha, Magarça e Rio das Pedras ainda sofrem com alagamentos
Jardim Maravilha, Magarça e Rio das Pedras ainda sofrem com alagamentos Jardim Maravilha, Magarça e Rio das Pedras ainda sofrem com alagamentos

O Rio ainda sofre com os reflexos do temporal que atingiu a cidade na madrugada desta quinta-feira (15). A tempestade, que matou quatro pessoas na capital, deixou um rastro de destruição. O trecho da ciclovia Tim Maia que desabou durante as chuvas permanece interditado. Também há pontos de alagamentos e interdições de vias. Bairros das zonas norte e oeste sofrem com a falta de energia há mais de 24 horas.

O COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio) informou que a cidade segue em Estágio de Atenção e há previsão de pancadas de chuva para a tarde desta sexta-feira (16). Ainda segundo o COR, em apenas uma hora (00h – 1h) foram registrados 123,6 milímetros de água na estação Barra/Riocentro, o maior volume já registrado nos últimos 18 anos.

Chuva forte deixa rastro de destruição no Rio; veja imagens

Nesta manhã, ainda há pontos de alagamentos nas comunidades do Magarça, Jardim Maravilha e Rio das Pedras, todas na zona oeste do Rio. A estação de trem de Ramos, na zona norte, está fechada também devido ao alagamento do túnel de acesso. Os trens não fazem parada no local. De acordo com o Centro de Operações, os transportes (BRT, VLT, Metrô e trem) operam normalmente nesta sexta-feira.

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Algumas avenidas ainda estão interditadas por queda de árvores, postes ou afundamento do asfalto. Um trecho da Linha Amarela permanece bloqueado, na altura da saída para a Abolição, sentido Fundão, assim como, um trecho da rua Comandante Rubens Silva, na Freguesia. Nos dois casos a interdição é provocada pelo afundamento da pista.

Temporal derrubou mais de 1.300 árvores
Temporal derrubou mais de 1.300 árvores Temporal derrubou mais de 1.300 árvores

A queda de árvores é a ocorrência mais comum. Segundo a prefeitura, foram mais de 1.300 retiradas pela Comlurb. Além de provocar interdições em várias avenidas, muitas árvores atingiram a rede elétrica. Em nota a Light declarou que “a chuva causou estragos na rede elétrica que não ocorriam há mais de 10 anos”. A queda de árvores de grande porte sob a rede elétrica representa 70% das ocorrências registradas pela companhia.

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A concessionária informou também que dobrou o número de profissionais trabalhando para normalizar o fornecimento de energia. A expectativa, segundo a Light, é restabelecer o serviço na zona norte até a tarde de hoje. Os bairros de Jacarepaguá, Campo Grande, Ilha do Governador e Penha ainda sofre com a falta de luz.

O temporal deixou ainda mais de 2 mil pessoas desalojadas, segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social. A maior parte das famílias que perderam suas casas eram moradoras do Parque Everest, no Complexo do Alemão, na zona norte, além das comunidades Jardim Maravilha e Magarça, na zona oeste. Ainda de acordo com a pasta, a maior parte dos desalojados estão buscando abrigo na casa de parentes.

*Sob supervisão de PH Rosa

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