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Após vazamento de 50 mil l de chorume, Inea deve multar empresa que administra aterro sanitário

Material vazou de uma elevatória depois que fortes chuvas atingiram aterro

Rio de Janeiro|Do R7


Aterro funciona na cidade desde 2011
Aterro funciona na cidade desde 2011

Um vazamento de chorume no Centro de Tratamento de Resíduos Santa Rosa, em Seropédica, na Baixada Fluminense, na noite de domingo (21), atingiu um córrego e alertou a comunidade local para uma possível contaminação do aquífero Piranema, que fica embaixo da região do aterro. O centro recebe lixo de cidades da região metropolitana e da capital. O chorume vazou de uma elevatória depois que fortes chuvas atingiram a região e um raio impediu um gerador de funcionar.

Desde o final da semana, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) acompanha a retirada do chorume. Segundo o órgão, vazaram 50 mil litros do material e a empresa Ciclus, que administra o aterro, será multada.

O aterro funciona na cidade desde 2011 e, na época da instalação, houve resistência dos moradores e da comunidade universitária da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) porque a área é sobre uma reserva de água potável.

Segundo a empresa, as autoridades ambientais foram notificadas sobre o ocorrido e o vazamento foi contido “imediatamente”, mas, em nota divulgada pelo Inea, ainda é preciso retirar uma camada do solo do córrego para onde o resíduo vazou. A Ciclus também afirma que “o vazamento ocorreu na área do próprio CTR, que é impermeabilizada e atingiu também o início do Canal da Vila que recebe o esgoto da região” e que o aquífero Piranema não foi atingido pelo efluente, porque o vazamento teria sido em quantidade pequena, atingindo apenas a superfície do solo.

A Prefeitura de Seropédica, que foi o primeiro órgão a chegar ao local do vazamento, afirma que encaminhou seis notificações e duas constatações à empresa.

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