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"Assassinato", diz tio de atropelado por mulher que fugiu de blitz no RJ

Família da vítima diz que suspeita do crime foi solta após pagamento de fiança. Polícia Civil informou que pedido de prisão será feito à Justiça

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Jonathan trabalhava como operador de máquina
Jonathan trabalhava como operador de máquina

A Polícia Civil investiga a morte de Jonathan Lima, de 24 anos, atropelado por uma motorista que estava embriagada e tentava fugir de uma blitz da Lei Seca em Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro. 

De acordo com a família, a atropeladora tentou fugir, mas foi impedida por pessoas que passavam pelo local. Parentes de Jonathan disseram ainda que mulher presa em flagrante foi liberada após pagamento de fiança, segundo informações da Record TV

Em nota, a Polícia Civil informou que a motorista foi indiciada por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar) na forma do dolo eventual e que o pedido de prisão será solicitado à Justiça. O caso é investigado pela 33ª DP (Realengo). 

O atropelamento aconteceu na noite de quinta-feira (24). O jovem trafegava com uma motocicleta quando foi atingido por um veículo que entrou na contramão. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos.


Muito abalado, o tio da vítima, Antônio Ricardo, disse que a família sofreu um baque após a morte do jovem, que era muito querido por todos.

Ainda segundo Antônio, o operador de máquina era muito dedicado ao emprego e havia sido promovido recentemente na fábrica de refrigerantes onde trabalhava.


O tio se mostrou revoltado com as circunstâncias em que o sobrinho morreu:

"Para mim, foi um assassinato. Uma pessoa que diz, como está no boletim de ocorrência, que está embriagada, desvia da Lei Seca, entra na contramão na estrada do Catonho, que todo mundo sabe que tem um movimento grande de veículos, e pega o garoto vindo tranquilo na moto dele. A pessoa passou por cima do meu sobrinho e fugiu. Ela destruiu uma família. Os pais [do jovem] não conseguem nem sem mexer".

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