Assassino de moradora de rua diz em depoimento que se assustou
Segundo delegado Bruno Reis, da DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói), homem tinha posse de arma, mas não podia levá-la para rua
Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7, com Record TV Rio
O assassino da moradora de rua em Niterói, região metropolitana do Rio, tinha o direito de ter arma dentro de casa, mas não poderia sair com ela na rua, segundo o delegado Bruno Reis, da DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo). Zilda Henrique dos Santos Leandro, de 31 anos, foi morta no sábado (16).
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De acordo com o delegado, o assassino, preso nesta quarta-feira (20), disse em depoimento que se assustou e por isso atirou. Mesmo sem ter permissão para usar arma na rua, ele disse ter levado arma com ele neste dia por medo de ser assaltado.
“Ele disse que nem percebeu se era homem ou mulher. Ele só se assustou e deu um tiro nela”, disse o delegado.
A polícia chegou ao assassino, um comerciante que trabalha próximo ao local do crime, após acompanhar por câmeras de segurança o trajeto que ele fez antes de assassinar Zilda. De acordo com Reis, ele vai ser indiciado por homicídio qualificado.
Conhecida na região como Néia, muitas pessoas relataram que Zilda costumava pedir comida e dinheiro na localidade. Nas imagens, ela se aproxima de um homem próximo a uma calçada e os dois gesticulam. As imagens foram registradas por volta das 5h da manhã, Logo após, ele saca a arma e efetua os disparos.
Comerciantes da região relataram que após o acontecimento de sábado, temem a violência na região.
Veja a entrevista: