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Atentado contra Marielle foi planejado 3 meses antes, diz MP

Dois suspeitos de matar vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, há um ano, foram presos nesta terça-feira, no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro|PH Rosa e Raphael Hakime, do R7

Marielle Franco foi morta em março de 2018
Marielle Franco foi morta em março de 2018

O atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, foi “meticulosamente” planejado “durante os três meses que antecederam o atentado”, informou o Ministério Público do Rio de Janeiro nesta terça-feira (12). Dois suspeitos de atirarem no carro onde estava a parlamentar foram presos nesta manhã.

De acordo com a promotoria, o policial reformado Ronnie Lessa foi o autor dos disparos contra o carro da vereadora, enquanto Elcio Queiroz, expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conduzia o veículo prata usado na execução.

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Durante toda a manhã, agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ fizeram buscas em endereços ligados aos dois suspeitos para apreender documentos, telefones celulares, computadores, armas, acessórios e outros objetos.

Em nota, o MP informou que solicitou a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa, além de indenização por danos morais aos familiares das vítimas e pensão para o filho menor de idade de Anderson até que ele complete 24 anos.

O R7 tenta contato com a defesa dos dois denunciados.

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