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Autoridades já temem que manchas de óleo atinjam praias do Rio

Grupo monitora costa fluminense com objetivo de garantir pronta resposta em caso de o petróleo derramado no Nordeste chegar ao Estado

Rio de Janeiro|Do R7

Grupo trabalha para evitar danos
Grupo trabalha para evitar danos

O óleo derramado na costa do Nordeste já alcança sete praias do Espírito Santo e autoridades temem que ele possa chegar ao Rio de Janeiro nos próximos dias. De acordo com Humberto Barbosa, coordenador do Lapis (Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite) da Universidade Federal de Alagoas, a direção e intensidade das correntes marítimas e ventos na superfície do mar serão determinantes para a chegada do óleo ao Rio.

O governo do Estado criou um grupo de trabalho especial para a vigilância da costa fluminense. O objetivo é garantir uma pronta resposta em caso de o petróleo chegar no Estado.

O grupo é coordenado pela secretária estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, e composto por técnicos da secretaria e do Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

"Na última semana, o Inea realizou a capacitação de 80 pessoas, entre técnicos da Defesa Civil estadual, do Corpo de Bombeiros e do próprio órgão ambiental, além de militares do Exército para atuação em caso de surgimento de óleo na costa", informou o Inea em nota. "O treinamento incluiu atividade prática na praia, onde o grupo simulou atendimento de emergência."

Desde a segunda-feira (11), o Inea iniciou a capacitação dos 25 municípios costeiros do estado. Inicialmente, o foco será nos municípios do noroeste fluminense e região dos lagos e, na próxima semana, nos municípios da Região Metropolitana e do sul fluminense.

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