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Beltrame admite que PM não conseguiu controlar alguns manifestantes

Secretário de Segurança do Rio afirmou que irá investigar possíveis excessos

Rio de Janeiro|Do R7

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Beltrame falou da dificuldade em identificar os vândalos
Beltrame falou da dificuldade em identificar os vândalos

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou que a polícia não conseguiu controlar algumas situações causadas por manifestantes durante o protesto que reuniu cerca de 300 mil pessoas no centro do Rio, na quinta-feira (20). O secretário concedeu uma entrevista coletiva na Secretaria de Segurança, na manhã desta sexta-feira (21).

— O que posso dizer é que a ação de ontem foi complexa. Não foi cotidiana. A que se separar a segurança pública cotidiana com o que aconteceu ontem. Tivemos situações que não conseguimos controlar. Se conseguíssemos, o Rio não amanheceria como amanheceu.


A manifestação, que começou de forma pacífica por volta das 16h30 na Candelária, terminou com o confronto entre a polícia e manifestantes e a depredação de lojas e agências bancárias. 

Durante a coletiva, Beltrame afirmou ainda que a polícia teve dificuldade em identificar os vândalos, pois muitas pessoas esconderam o rosto. Possíveis excessos da polícia também serão investigados.


— A Corregedoria irá apurar os vídeos postados na internet e as imagens feitas pelos próprios policiais.

Ainda de acordo com o secretário, o projeto de segurança será remodelado e a polícia estará atenta ao fluxo das pessoas para identificar vândalos infiltrados no protesto. Ele afirmou ainda que se for necessário usará o Exército.


— O Exército já está no Rio. Não está em função das manifestações, mas eles têm um contingente à disposição da secretaria. Se necessário for, usarei o Exército.

Durante a coletiva foi pedido que os manifestantes evitassem usar máscaras, mochilas e ficar perto de pessoas que pratiquem atos de vandalismo. 


Tumultos foram provocados por grupo mascarado infiltrado

A proposta era de manifestação pacífica, mas a tranquilidade foi quebrada com menos de duas horas de passeata pela avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. Segundo líderes do movimento, a confusão foi iniciada por um grupo de vândalos mascarados que se infiltrou na multidão.

O estudante Kenzo Soares estava em um carro de som quando percebeu a aproximação dos baderneiros, conforme contou em entrevista ao R7.

— Era um grupo mascarado e organizado. Eles vieram para cima do carro de som e começaram a nos atacar fisicamente. Nós pedimos, ‘parem com a violência’, mas não adiantou. Foram eles que atacaram a polícia na frente da prefeitura.

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