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Bienal do Livro do Rio movimenta milhões na economia da cidade

A 19ª edição disponibilizará cerca de 5,5 milhões de livros para venda, o que representaria, pelo menos, um livro para cada cidadão da Finlândia

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Última edição levou 640 mil pessoas ao Riocentro
Última edição levou 640 mil pessoas ao Riocentro Marcello Zambrana/Light Press/Marcello Zambrana/Light Press

A 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio começa no próximo dia 30 de agosto e vai até o dia 8 de setembro trazendo não só a leitura para os pavilhões do Riocentro, na zona oeste da cidade, mas também milhões de reais para a economia do município.

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Além dos R$ 44 milhões investidos no evento deste ano, os organizadores da Bienal do Livro disponibilizarão 5,5 milhões de livros nos estandes das editoras, número equivalente a um livro para cada habitante da Finlândia.

De acordo com a diretora da Bienal do Rio, Tatiana Zaccaro, o evento espera receber 600 mil pessoas nos dez dias de atividades. Ela também ressalta como o encontro literário incentiva à prática entre os brasileiros.


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“É interessante que no Brasil, um país que lê pouco, a gente tenha vendido 6,4 livros por pessoa durante a última edição”, disse Zaccaro. Segundo a pesquisa Retratos da Literatura no Brasil, o brasileiro lê, em média, 2,43 livros por ano.

A Bienal de 2019 gerará 12 mil empregos de forma direta. O evento fez uma parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) para descobrir qual o real impacto do festival literário na economia da cidade, diz Zaccaro. A última edição movimentou R$ 44 milhões em vendas.


Boa parte dos visitantes da Bienal são estudantes, que comparecem ao evento durantes excursões escolares. Para esta 19ª já estão cadastrados 112 mil estudantes, sendo 52 mil da rede pública do Rio de Janeiro.

“Este ano a gente está recebendo um número recorde de 52 mil crianças da rede pública estadual e dos municípios de Niterói, Petrópolis e Rio de Janeiro, que vêm de graça”, contou Zaccaro. "Essas secretarias de educação beneficiaram os alunos com um cartão pré-pago, o qual eles poderão usar para comprar algum livro”.


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Estas excursões escolares impactam diretamente nas vendas da Bienal. Zaccaro acredita que as visitações de alunos é o motivo pelo qual os livros infantis estão entre os gêneros mais vendidos do evento, acompanhados pela literatura Young Adult (livros para o público pré-adolescente e adolescente com temáticas adultas) e best sellers.

“A visitação escolar é o programa de responsabilidade social da Bienal. A gente recebe um número enorme de alunos, é a atividade que a gente estende mais tempo porque receber 100 mil crianças em 6 dias envolve um grande aparato de pessoas e logística. A gente acredita que a partir dessas crianças, desses contatos que vamos estimular o leitor do futuro”, conclui Zaccaro.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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