Logo R7.com
RecordPlus

Bienal do Livro: projeto incentiva inclusão de deficientes visuais

Parceira com a Fundação Dorina Nowill promove ação de leitura e brincadeiras com crianças no espaço infantil criado para deficientes visuais 

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

  • Google News
Crianças escutam histórias contadas por Lucas Borba
Crianças escutam histórias contadas por Lucas Borba

Um dos espaços infantis voltados para inclusão de crianças com deficiência visual promoveu nesta segunda-feira (2) na Bienal do Livro Rio, uma oficina do projeto Brincar Sem Fronteiras, produzida pela Fundação Dorina Nowill.

Veja também: Rj: Mauricio de Sousa é destaque no primeiro dia da Bienal do Livro


A ação contou com jogos e brincadeiras que ajudam em aspectos cognitivos, afetivos, sociais e culturais. A atividade também contou com leituras e uma pequena palestra do parceiro do projeto Lucas Borba, de 27 anos, que é jornalista e deficiente visual.

Segundo ele, as crianças deficientes aprendem mais rápido a viver sem a visão do que os adultos por conta da idade e comentou a importância de falar e tratar o tema da deficiência visual.


"É sempre um prazer falar de inclusão para os mais diversos públicos e é um assunto que esta começando a ganhar maior visibilidade agora no nosso país. A gente precisa falar disso mais do que nunca por ser um tema pertinente a todos."

Leia também

Para Lucas, as orientações e os treinamentos fizeram muita diferença no desenvolvimento de sua autonomia.


"Eu tive o privilégio de ter alguém para me ensinar porque ainda existem pessoas que vivem em cidades mais afastadas, no interior dos nossos estados que não têm acesso a esses recursos. Isso é o que basta para a pessoa ter uma vida plenamente autônoma e agora está sendo mais comum ver uma pessoa cega andando sozinha na rua. Disseminar as informações e começar pela base, pela educação é fundamental para que no futuro isso seja algo natural e comum."

Luiz Marine, coordenador pedagógico do projeto Brincar sem Fronteiras destacou a importância de trabalhar desde sempre a inclusão social. 


"Acho que um projeto como esse enfatiza a necessidade da reflexão de projetos que integrem as crianças nas suas diversidades. Em um mundo com pessoas com deficiência e sem ajuda na reflexão de uma sociedade mais inclusiva, entendendo a autoridade e diversidade constitutiva."

*Sob supervisão de PH Rosa

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.