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Bombeiro agride a própria filha e raspa cabelo dela à força

Adolescente de 14 anos contou que ataque ocorreu após pai assistir ao vídeo em que ela experimentava cigarro e bebida com amigos numa praça

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Record TV Rio

Filha é abraçada pela mãe após ter sido agredida
Filha é abraçada pela mãe após ter sido agredida Filha é abraçada pela mãe após ter sido agredida

A Polícia Civil investiga um sargento do Corpo de Bombeiros apontado como autor de uma agressão contra a filha de 14 anos na zona norte do Rio de Janeiro. O caso foi registrado na 30ª DP (Marechal Hermes) na quinta-feira (12).

Em entrevista à Record TV, a adolescente disse que o pai estava embriagado quando a atacou. Segundo a vítima, a motivação do crime foi um vídeo em que ela aparece experimentando cigarro e bebida com amigos numa praça.

"Ele veio para a sala já de mão fechada e começou a socar essa parte do meu corpo aqui [apontou para lateral]. Aí, fiquei falando para ele parar porque estava doendo. Ele falou para eu calar a boca", afirmou.

A menina contou ainda que foi xingada e, em seguida, teve o cabelo cortado com máquina pelo agressor. 

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A mãe da vítima, Amanda Soares, disse que o ex-marido confessou as agressões.

"É muito difícil ver um filho nosso desse jeito. E ele ainda disse que fez e faria novamente, porque não se arrepende. Ele falou isso na frente do delegado".

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A mulher afirmou também que este não foi o primeiro episódio de violência por parte do bombeiro contra a família.

"Foram quase 14 anos de casamento sofrido, humilhação, maus-tratos, agressões físicas e verbais, além de traições. Ele já foi preso, já me ameaçou, já deu tiro em mim e no meu companheiro", disse ao se referir a uma tentativa de invasão à residência dela ocorrida em janeiro deste ano.

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A Polícia Civil informou que foram instaurados dois inquéritos, sendo um para apurar as lesões e injúrias à menor, e outro, inicialmente, para apurar disparo de arma de fogo.

Já o Corpo de Bombeiros instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do militar. A Corregedoria Interna da corporação também determinou a suspensão do porte de arma do sargento.

Assista ao vídeo:

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