Brigas, separação e envenenamento: o que se sabe sobre caso de marido morto após beber vitamina de banana com chumbinho
Segundo a polícia, Iris Maria enviou e insistiu para Rogério Maurício ingerir a bebida no trabalho
Rio de Janeiro|Do R7

Após seis meses de investigação, a polícia prendeu uma mulher suspeita de matar o marido com uma vitamina de banana envenenada no Rio de Janeiro. Ela teria planejado e executado o crime após uma discussão.
Iris Maria Soares da Silva foi capturada no local de trabalho, na sexta-feria (24). Ela teve a prisão preventiva (sem prazo) decretada pelo homicídio de Rogério Maurício Moreira Gama, em fevereiro deste ano.
O casal era funcionário da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio). Testemunhas disseram que, no dia do crime, Iris enviou a vitamina para o marido durante o expediente. Em uma chamada, ela insistiu para que Rogério misturasse o líquido antes de beber.
Cerca de uma hora depois, Rogério começou a passar mal. Ele foi socorrido pelos colegas e levado a uma unidade de saúde de Irajá, na zona norte. Dois dias depois, a vítima não resistiu.
A investigação revelou que o homem morreu com sintomas de intoxicação. Além disso, a perícia confirmou a presença de chumbinho no corpo dele.
Para a polícia, Iris Maria Soares da Silva premeditou o crime. A motivação seria o histórico do relacionamento amoroso.
Uma prima de Rogério contou à RECORD que os dois ficaram juntos por cerca de quatro anos. A relação foi marcada por brigas e indas e vindas. O crime teria ocorrido após uma separação.
“Eles separavam, voltavam, eram brigas muito agressivas. Inclusive, uma vez, minha tinha precisou chamar a polícia para os dois, por conta dessa agressividade da Iris mesmo. Ela tinha muito ciúme e não queria terminar o relacionamento”, afirmou.
A familiar de Rogério ainda relatou que, no velório de Rogério, a suspeita não queria deixar ninguém se aproximar dele.
“No cemitério, ela não queria que colocasse o bandeirão do Flamengo, sendo que era um pedido dele. A gente teve que fica insistindo. Cheguei a empurrá-la para se afastar. Era uma coisa meio doentia, estranha de se ver”.
Procurada, a Comlurb disse aguardar as investigações da polícia. Caso seja comprovado o envolvimento da funcionária no crime, a empresa declarou que tomará as medidas cabíveis.
A defesa de Iris não foi localizada pelo R7. O espaço está aberto para manifestação.
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