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Caso Patrícia Amieiro: PMs irão a júri popular cinco anos depois

Julgamento dos quatro acusados ainda não tem data para acontecer

Rio de Janeiro|Do R7

Patrícia Amieiro foi morta há cinco anos e caso segue sem solução
Patrícia Amieiro foi morta há cinco anos e caso segue sem solução

O Tribunal de Justiça do Rio vai levar a júri popular os quatro policiais militares acusados de matar a engenheira Patrícia Amieiro, há cinco anos, na Barra da Tijuca, zona oeste. Marcos Paulo Nogueira Maranhão e Willian Luis do Nascimento serão julgados por tentativa de homicídio qualificado e fraude processual. Já Fabio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos responderão por fraude processual. O julgamento ainda não tem data marcada. A defesa dos acusados poderá entrar com recurso.

Segundo a decisão do juiz Fábio Uchôa Pinto de Miranda Montenegro, os policiais vão a julgamento por haver fortes indícios de que cometeram o crime, como relato de testemunhas ouvidas e laudos periciais.

Durante a investigação, comprovou-se que projéteis encontrados no automóvel da vítima partiram de armas com os mesmos calibres que as utilizadas pela PMRJ. A defesa alega que os policiais não são os autores do assassinato da engenheira. O magistrado manteve a liberdade provisória dos policiais.

Os quatros réus também respondiam pela morte da jovem na Justiça Militar, mas, em 2010, foram absolvidos. Os PMs foram promovidos de suas patentes: Marcos Paulo Nogueira Maranhão e Márcio de Oliveira Santos foram promovidos a sargento; Wiliam Luís do Nascimento a terceiro sargento e Fábio da Silveira Santana a cabo.


Relembre o caso

Em junho de 2008, o Fiat Palio da engenheira foi encontrado no Canal de Marapendi, que cruza a autoestrada Lagoa-Barra. Inicialmente, o caso foi tratado como acidente, mas, como o corpo de Patrícia Amieiro não foi encontrado, a polícia começou a trabalhar com a hipótese de homicídio.


Após exames realizados, a investigação descobriu marcas de tiros no capô. Em 2012, foram encontradas roupas femininas no Sítio Vitória, no Itanhangá, cogitando-se que poderiam ser da engenheira. Um exame de DNA descartou a hipótese.

Perícias feitas no local e provas colhidas fizeram a Polícia Civil concluir que ela foi alvejada por PMs e que os acusados ocultaram o cadáver para não responderem pelo o crime.

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