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Com perfil cruel e suspeito de liderar grupo de extermínio, PM 'Sem Alma' é procurado no RJ

Ao menos cinco mortes podem estar ligadas a um novo escritório do crime, entre elas, de um policial civil e um penal

Rio de Janeiro|Do R7


O Disque Denúncia divulgou, nesta quarta-feira (19), um cartaz com a foto do PM Rafael do Nascimento Dutra, conhecido como “Sem Alma", que é procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

O policial militar da ativa, no Batalhão de Duque de Caxias, foi alvo de uma operação policial, na última terça-feira (18), pela morte do miliciano “Marquinho Catiri”, no ano passado. 

Caso não seja encontrado, o PM, que está foragido da Justiça, será considerado desertor pela corporação.

Segundo o Disque Denúncia, o policial militar é suspeito de liderar um grupo de extermínio e passou a ser chamado de "Sem Alma" devido ao comportamento cruel. 


As investigações da Divisão de Homícidios revelaram que o PM planejou a morte de "Catiri" por um ano. Ele utilizou câmeras e até um drone para acompanhar a rotina do miliciano. 

Outras quatro mortes podem estar ligadas a um novo "escritório do crime", que atua no Grande Rio, segundo investigação da delegacia especializada.


Os agentes dizem que uma perícia feita nos fuzis usados no assassinato revelou que as armas também foram utilizadas na execução do inspetor da Polícia Civil João Joel de Araújo, em maio do ano passado, na zona oeste do Rio; e do policial penal Bruno Kilier, em junho deste ano, na mesma região.

Contra Rafael Nascimento Dutra foi expedido um mandado de prisão pela 1ª Vara Criminal, pelo crime de homicídio qualificado, com pedido de prisão preventiva.


Em nota, a Polícia Militar disse que colabora integralmente com as investigações da DH.


O Disque Denúncia recebe informações pelos seguintes canais:

– Central de atendimento: (21) 2253 1177 ou 0300-253-1177;

– WhatsApp anônimo: (21) 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa);

– Aplicativo: Disque Denúncia RJ.

O anonimato é garantido.

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